Lubrificação: mitos (e tabus) que precisamos quebrar
Se tem um assunto permeado por mitos e tabus, esse tema é a lubrificação natural na hora do sexo. Personagem importantíssima no ato, o líquido naturalmente produzido pela vagina e pelas glândulas parauretrais é imprescindível para reduzir a fricção durante a atividade sexual, protegendo a região íntima. Mais: considerada a primeira fase da resposta sexual feminina, a umidade ainda ajuda a proteger a área genital de dilacerações e mantém a vagina higienizada.
Mas se é tão importante e traz benefícios comprovados, por que, então, há tantas inverdades (e vergonha) a seu respeito? A resposta pode estar na falta de informação que permeia a sexualidade feminina de forma geral. Desinformadas, achamos que o assunto é sujo, impróprio e que não merece nossa atenção. Mas a lubrificação é, inclusive, um sinal da saúde feminina e não precisamos passar por problemas que comprometem essa manifestação corporal de forma solitária.
É por isso que trazemos, aqui, alguns dos mitos mais comuns sobre lubrificação. Vamos quebrar esses tabus juntas?
Falsos motivos para a falta de lubrificação
Não raro nos deparamos com causas irreais para a falta de lubrificação natural. Uma falácia recorrente, por exemplo, é o mito de que lubrificação natural escassa é problema exclusivamente físico ou fisiológico. Isso porque o psicológico tem, também, um papel fundamental na lubrificação. Portanto, o melhor a se fazer é buscar informações seguras e de qualidade a respeito desse assunto e, claro, ouvir o especialista que a acompanha.
Lubrificação só e válida para o sexo
Muito pelo contrário. Tanto a lubrificação natural quanto lubrificantes são muito benéficos para a masturbação: seja com os dedos, seja com toys como nosso Bullet Lilit.
Quando o assunto for lubrificação, busque por produtos certificados e evite práticas comuns, mas que não são seguras
Evite lubrificantes artesanais ou que ainda não são regulamentados e aposte em produtos seguros. A região íntima é delicada e, por isso, requer cuidado. Também vale evitar práticas consideradas comuns, como o uso de saliva/ cuspe como lubrificação, mas que não são seguras — já que a saliva, por exemplo, é viscosa, mas não escorregadia o suficiente para substituir lubrificantes.
Absorvente íntimo interfere na lubrificação natural?
Segundo especialistas, a resposta é não. O que pode acontecer é, na hora da retirada do absorvente, você sentir a vagina mais ressecada — que pode ser explicada pela cobertura seca do produto.
A escassez da produção natural é permanente?
Não. São inúmeros os fatores que podem acarretar numa produção escassa de lubrificação natural — desde pós-parto, amamentação, uso de determinados medicamentos, menopausas e até questões psicológicas. Portanto, o ideal, caso você tenha sentido uma diminuição na sua lubrificação natural, é procurar ajuda médica para investigar possíveis causas.
Para entender melhor como funciona o processo de lubrificação, vale dizer que as são as glândulas parauretrais, localizadas no lado da uretra da mulher, perto da entrada da vagina, é que são responsáveis por liberar o líquido esbranquiçado ou transparente da lubrificação. Muitas vezes, o problema pode ser, por exemplo, físico, derivado de uma inflamação em tais glândulas, causada por acúmulo de líquido no seu interior e provocando o surgimento de um cisto. Portanto, ao menor sinal de escassez ou até mesmo de produção abundante de lubrificação, procure ajuda médica.
Lubrificantes à base de óleo podem ser usados com preservativo
Esse é um mito que apresenta riscos graves, uma vez que lubrificantes oleosos aumentam as chances de rompimento do preservativo. Portanto, prefira lubrificantes à base de água.
Lubrificante só serve para mulheres em menopausa ou para quando a mulher deseja fazer anal
Há muitas falácias a respeito dos lubrificantes íntimos. E talvez essa seja a maior delas.
É verdade que um bom produto pode até aumentar o conforto diário de mulheres que não produzem lubrificação natural. No caso da menopausa, é uma ferramenta incrível para a mulher que está passando por esse ciclo. Muitos ginecologistas prescrevem seu uso porque agem instantaneamente e não possuem nenhum hormônio.
Mas a verdade é que lubrificantes trazem benefícios para a prática sexual como um todo. Ao evitar atritos desnecessários, ao garantir que haja maior deslizamento e que desconfortos e dores sejam eliminados, o lubrificante deixa que o prazer seja o grande protagonista da equação. Uma pesquisa realizada na Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, comprovou que quanto mais lubrificado, mais prazeroso é o sexo.
Marina Ratton, idealizadora e CEO da Feel explica:
“Um bom lubrificante íntimo aprimora qualquer tipo de sexo, anal ou vaginal, em parceria ou solo, com ou sem brinquedos. Em um estudo com mais de 2.400 mulheres, os lubrificantes pessoais à base de água foram associados a um maior prazer e satisfação no sexo vaginal, sexo solo e sexo anal. Mesmo se você tiver lubrificação vaginal natural suficiente, uma quantidade adicional de lubrificante pode transformar para melhor seu prazer. Algumas mulheres também usam nosso lubrificante Moist & Feel como um hidratante vaginal diário para aliviar o ressecamento causado pelo controle da natalidade ou menopausa”.
A forma mais eficaz de nos desfazermos de toda a sorte de mitos e tabus a respeito da lubrificação é estarmos munidas de informações de qualidade. E, claro, nos apropriarmos do que é nosso por direito: uma sexualidade sadia, livre e plena. Vamos juntas?
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