Incontrolável
Histórias eróticas para mulheres livres. Se inspire e desperte a sua imaginação para sentir na intensidade que você deseja. Contos para gozar, se deleitar. Na vida, no quarto e na cama.
Daniel só não demitiu Tábata porque ela performa muito bem. Mas ele, como chefe, está cansado das respostas prontas dela: tudo é “não acho”, “não concordo”, “acho péssimo” e “depois eu faço”. Tábata, por sua vez, está cansada de discutir com Daniel. Toda vez que eles brigam, saem faíscas, e junto com elas, um tesão incontrolável que os dois, por muito tempo, abafaram.
Ele era desse jeito mesmo: chato, insistente, implicante. Já fazia 4 anos que Daniel era meu chefe e todo santo dia, sem exceção, eu pensava em pedir para sair. Naquele dia em especial, eu tinha um prazo de entrega bem apertado. Tinha que entregar tudo até meio-dia e ele insistia em passar tarefas de última hora.
Eu não entendia como ele não defendia direito nosso departamento pras outras áreas da empresa. Ele sempre aceitava mais trabalho sem dar limite. E as pessoas adoram empurrar trabalho pra gente.
Talvez o que me irritava mais é que ele era maravilhoso. Gostoso pra caralho. E sempre que ele falava, junto com o ranço que sentia, surgia aquele tesão incontrolável, que eu tentava desesperadamente jogar pro fundo da minha cabeça.
Gostoso ou não, não dava pra pegar aquele trabalho em cima da hora. Meu saltos ecoavam no chão. Levantei minha cabeça e bati na sua sala.
- Pode entrar!
Entrei e vi que ele estava no telefone e escrevendo e-mail ao mesmo tempo. Sempre assim. Você marca uma reunião de 15 minutos e ele sempre vai estar fazendo 10 coisas ao mesmo tempo. Como ele me irritava. Reparei que três botões da camisa dele estavam abertos, os cabelos ruivos do seu peito aparecendo. Já tiveram vezes que quando ele me fazia esperar, eu contava as sardas do seu rosto.
Ele desligou o telefone e olhou pra mim, pela primeira vez.
- Tábata, o que você deseja? Ficou alguma dúvida?
- Não ficou, mas não vou conseguir entregar essa ordem de serviço emergencial que você passou. A entrega do frete é daqui a cinco dias e não temos motoboys para enviar.
- Se não temos contrata-se, ué.
- Você não acha que o marketing que deveria arcar com isso?
- Lógico que não! Eles pediram, a gente faz. Nós somos o suprimento dessa empresa!
Ele levantou da cadeira e foi pra frente da mesa, me encarando. Era engraçado. Eu sentia que ele sempre desviava o meu olhar nas reuniões, no elevador, em todas as situações. Como se ele se incomodasse só de eu estar ali.
- Olha, Tábata, na boa. Já tivemos essa discussão. Suprimentos que faz isso - ele disse, olhando nos meus olhos.
- Daniel, de coração, já é errado eles estarem usando nosso centro de custo, mas essas pequenas entregas eles mesmos deveriam fazer. Perdemos tempo e dinheiro e não conseguimos nos organizar para elencar as compras dos outros departamentos…
-Tábata, cara, me escuta. A decisão veio de cima. Temos que aceitar. O marketing é a prioridade. E esse custo estamos arcando porque eles emprestaram pra gente semestre passado, ou você esqueceu?
Ele estava subindo o tom e se aproximava de mim ao falar. Puta que pariu, ele estava usando aquele perfume maravilhoso de novo. Ou era ele que cheirava bem assim?
- Cara, Dani, nós temos que nos defender. Sério mesmo, tá todo mundo afogado no trabalho. Cansado, estafado. E trabalho que não é nosso! - eu falei irritada.
- Tábata, no final, essa decisão cabe a mim. Seu chefe de departamento. E eu sei o que é melhor pra gente - ele disse, se aproximando ainda mais, com voz irritada.
Como ele era gostoso. E como eu estava puta!
- Daniel, com todo respeito, você está errado. E acho que no fundo você sabe disso.
- E quem é você pra falar o que é certo e errado?
Nossos narizes praticamente se encostavam, meu coração na boca. O cheiro delicioso dele me inebriava e se misturava com a raiva que sentia. Por um momento insano, perdi a razão. Puxei a gola da sua camisa e o beijei, com força.
Senti ele recuar. Abri os olhos e vi a incredulidade estampada, a boca escancarada. Não durou dois segundos: ele me segurou pelas pernas, me levantando, e me beijou com mais força que antes. Sua língua pedia permissão para minha boca e ele me girou no seu colo, me colocando na mesa, as mãos nas minhas coxas.
Nosso beijo era tão furioso quanto nossas brigas: nós dois tentávamos desesperadamente lutar pelo controle. Eu não queria nem conseguia esperar mais. Puxei o cinto do seu quadril e fui abrindo a braguilha, apalpando sua ereção. Ele desabotoou minha blusa e senti minha saia subir, minhas nádegas encostando na madeira da mesa.
Paramos de beijar e ele olhou no meu olho, quieto. Podia ver o fogo nos olhos e o tesão em cada exalação que ele dava. Anos e anos lutando contra esse tesão e aqui estava eu: completamente molhada e pronta para ser tocada por esse homem, que supostamente eu odiava.
Ele puxou minha calcinha de lado e começou a mexer nos meus lábios, circulando com os dedos. Puta merda, ele sabia o que estava fazendo. Lentamente, ele circulou os dedos no meu clítoris, e eu soltei um gemido abafado na sua barba.
- Você tem certeza que quer isso?
- Acho que nós dois esperamos por muito tempo por isso - retruquei, zonza de prazer, pegando no seu pau duro e colocando para fora da cueca. Ele pegou uma camisinha e eu tomei da sua mão, colocando no membro ereto.
Mordi seu ombro quando ele me penetrou. Ele não começou lento: me comeu como eu sempre quis que tivesse me comido, com vontade, segurando a mesa pra não fazer barulho.
-Isso, assim, ah….
-Você gosta com força, né? Sempre sonhei em te comer assim.
Ah, mas ele não me conhece mesmo. Eu mordi sua boca, em um beijo furioso, e sai da mesa. Ele me olhou incrédulo, com um meio sorriso. Segurei seu braço e coloquei ele sentado na cadeira e sentei no seu pau de uma vez. Ele gemeu alto.
-No fundo, você sempre soube que quem manda nessa porra sou eu.
Sentei como se não existisse o amanhã. Ele abafava os gemidos no meu ombro, mordiscando e pegando nos meus seios. Era demais. Quando ele colocou uma mão no meu clitóris e circulou, meus movimentos ficaram erráticos. Eu ia gozar e iria gozar com força.
Senti ele gozar dentro de mim. Junto com aquela sensação, senti que estava flutuando. Minhas pernas bambas e meu corpo envolto em uma sensação quente deliciosa. Ele me segurou e me abraçou, vendo que ia desequilibrar da cadeira.
Naquele momento, respiramos e nos entreolhamos, meu rosto virando para ver a reação dele. Senti vontade de rir. Era absurdo demais, delicioso demais. Ele riu de volta. Era incontrolável, e ao mesmo tempo, tudo que nós precisávamos.
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1 comentário
Maravilhoso…amei