Doutor e Doutora
Histórias eróticas para mulheres livres. Se inspire e desperte a sua imaginação para sentir na intensidade que você deseja. Contos para gozar, se deleitar. Na vida, no quarto e na cama.
Anos na residência juntos, Carla e João já conversavam quase por telepatia. Anos como amigos, anos aprendendo juntos. No meio da tensão e caos do hospital, podia rolar alguma coisa?
Eu e João nos conhecemos na faculdade de medicina. Ele era da minha turma e nós passamos quase o tempo todo juntos, como dupla. Chamamos o cadáver na aula de anatomia de Oscar, porque tinha cara de Oscar. Nós tínhamos quinhentas piadas internas juntos.
Nós fechávamos juntos a biblioteca toda noite - passávamos horas estudando juntos - varávamos a noite. Sempre que aprendíamos sobre uma nova doença, um de nós tinha certeza que tinha a contraído. A faculdade era uma bolha, e eu o João tínhamos aquela afinidade incrível. Não conseguíamos nos desgrudar.
Naquela noite, estávamos na residência juntos, fazendo o plantão na emergência.
- E aí, qual é parada?
- Você não acredita o que aconteceu comigo. - eu disse.
- Então, tamos sobrecarregados né?
- Sim, tem muitos novos pacientes essa noite.
- Tá uma loucura! Sabe o Carlos? Vi ele dando pontos na cabeça de um cara - uma ferida enorme. Um motoqueiro que foi atingido por um carro. E ai do nada, o paciente na outra cama teve uma parada cardíaca. E ai tivemos que correr pra ali. Enquanto ele trocava as luvas e o cara morrendo ali do lado, ele falou "revive aí o cara" e saiu!
- Puta que pariu... E deu certo?
- Sim. Revivi ele e colocamos dois stents com o Dr. Almeida.
- É o que você quer se especializar né? Cirurgia cardiológica?
- Sim. Foi uma experiência necessária.
- Isso é incrível! Tenho muito orgulho de você.
- Obrigada. Eu corri aqui pra te falar.
Eu tinha muito trabalho, mas tinha que encontrar ele. Eu amava a barba recém feita e o pijama cirúrgico meio puído. Era um contraste que era a cara do João: energia caótica com um autocontrole.
- Vem cá, a sala de radiologia 3 tá fechada. Eu tenho 20 minutinhos sobrando do meu almoço. Me encontra lá? - ele pediu. Senti um sugestão implícita no pedido e senti arrepios deliciosos.
- Agora?
- Vamos, Carla... Não vai ter ninguém ali até oito da noite.
- Tá. Tô indo.
Fechamos a porta e na mesma hora, ele me abraçou pelas costas. Como eu esperava aquele momento.
- Eu queria muito isso... - falei.
- Eu também.
- Consegue imaginar nós dois tirando os pijamas cirúrgicos aqui mesmo e transando?
- Você quer isso? O que mais você quer? - ele disse, se aproximando do meu ouvido.
- Eu quero te envolver com minhas pernas. Quero te beijar intensamente, te mostrar o quanto eu esperava por esse momento.
Ele me colocou contra a parede e nos beijamos. Senti as suas mãos na minha calça e eu já estiva tirando a blusa dele. Não demorou para ficarmos pelados. Virei de costas, contra a estante, e ele passou a mão na minha vulva.
- Como você tá molhada...
- Me come logo. Vai.
Eu não tinha mais paciência pra aquele jogo. Foram muitos e muitos anos querendo que isso acontecesse. Ele passava a mão no meu clitóris quando me penetrou. Gememos juntos.
Não existia mais hospital, mais João, mais Carla. Eramos um só: uma excitação incrível, uma troca sem igual, um prazer crescente.
Ele circulava o meu clitóris enquanto me comia. Coloquei minha mão por cima da sua e mostrei como eu gostava de sentir prazer. Rápido, e depois quase parando. Ele aprendia rápido. Senti a euforia do gozo vindo e gemi alto.
- Eu vou gozar... não vou aguentar essa buceta apertada.... - ele falou no meu ouvido.
- Goza dentro! Eu tomo pílula.
- Ai porra...
Senti ele ejaculando dentro de mim. Aquele quentinho incrível, junto com sua respiração no meu ombro.
- Precisamos fazer isso mais vezes...
- Toda terça. Sala liberada.
- Seu safado...
Conto sexual traduzido livremente de podcast publicado originalmente no Dipsea. Escute o áudio original.