Minha primeira vez usando o bullet lilit
A minha (re)descoberta com um bullet
A minha primeira vez com um vibrador foi no meu intercâmbio para Londres, na Inglaterra, já faz uns bons 8 anos. Já namorava de longa data, e pela primeira vez, iríamos ficar distantes.
O mundo de vibradores e dildos era algo muito abstrato para mim: tinha aquela lembrança de quando era pequena e passava pela sex shop do shopping que frequentava para ir ao cinema.
Sempre olhava para a vitrine da loja, dava alguns risinhos com minhas amigas e saía rápido antes que alguém me olhasse.
Lembro da nossa curiosidade como se fosse ontem: a vitrine da loja estava lacrada para não aparecer o interior e tinha alguns itens, como lingeries, algemas e vibradores na caixa expostos.
Era um mundo colorido, divertido e com aquele quê de “proibido”. E sim, era um grande tabu: nossas mães pediam para andar rápido para não olhar para loja, enquanto conversavam entre sussurros e davam risadas - não muito diferente de nós.
Na solidão do meu intercâmbio, vi um vibrador estilo dildo pela primeira vez em uma farmácia nas gôndolas de check out, antes de pagar. A minha primeira reação foi ficar chocada pelo vibrador estar tão visível e disponível. A minha segunda reação já foi mais positiva: achei incrível as pessoas poderem ter essa liberdade de pegar, comprar e não dar satisfação nenhuma pelo uso do vibrador - um item de uso pessoal que deveria ser sempre da conta da própria pessoa que adquire.
Estava lá, sem meu namorado, sozinha, só com meu próprio dedo: porque não tentar usar um vibrador? Coloquei na minha cesta.
E foi uma experiência única: usei sozinha, com meu namorado à distância, e quase todo dia era um dia de experiência nova com o vibrador.
A palavra certa para o primeiro uso foi a batida mais significativa “empoderar”. É isso que descobri que o vibrador poderia fazer por mim. Entendi o hype das pessoas sussurrando sobre os sex toys, dos workshops eróticos, das conversas apressadas entre as mães e amigas: aquilo ali era uma ferramenta para conquistar a autonomia do meu prazer.
Aos 23 anos, achava que só era possível atingir um orgasmo com meu parceiro. Me masturbava, mas não era nada demais, não achava graça, não entendia a importância. Até usar o meu primeiro vibrador.
UMA MARCA QUE EDUCA
Como uma veterana no mundo dos vibradores, o que mais me chamou atenção no Bullet Lilit não foi só o vibrador em si, mas o propósito e história da marca. Uma marca que foi criada para redescobrir a autonomia do prazer.
Uma marca que investe em tecnologia e trabalha com a escuta de mulheres e pessoas com clitóris para entender como elas chegam lá. Uma marca inclusiva, com não só produtos excelentes, mas com o propósito de educar e quebrar tabus sobre a sexualidade e desmistificar a intimidade.
Aos 28 anos, entendi que o clitóris não era um botão “para fora”, mas sim um grande complexo com mil terminações nervosas internas e externas, entendi que vagina não era vulva, entendi a pluralidade e diversidade de gênero e orientação sexual.
Tudo isso acompanhando o Instagram da Lilit e vendo os conteúdos do Lilit Lab. Foi mais do que um motivo para comprar o vibrador: foi uma chamada para redescobrir meus prazeres e aprender novas técnicas na minha recém (re)descoberta vulva - que sempre tinha chamado de vagina.
O BULLET LILIT
A experiência da compra é incrível do começo ao fim: quando pedi o bullet, ele demorou pouco tempo para chegar na minha casa. Quando chegou, foi uma surpresa incrível: uma embalagem discreta escondia a ecobag com os dizeres “A Intimidade é Livre”, linda e funcional, e postais da campanha da marca com uma caixa com laço e lógico, o bullet dentro de um delicado saquinho de linho cru. Pode parecer pouca coisa, mas foi um sorriso instantâneo no meu dia.
O bullet em si é tudo o que está na descrição da página: pequeno, potente, recarregável. O que mais me chamou atenção na primeira vista e primeiro toque foi o bom gosto e qualidade dos materiais: em um pantone vinho da própria marca, o bullet tem um leve toque aveludado. A vibração é incrível na primeira ligada: você percebe nitidamente os cinco modos de vibração (BEM potentes). A duração dele é outro bônus: fica até 1h30 ligado sem descarregar.
Eu não perdi muito tempo: fui no banheiro testar a prova d’água - o bullet pode ficar submerso até 30min em uma profundidade de 100cm. Acendi uma vela de ylang ylang (que dizem que é afrodisíaca), entrei no banho, fechei o box e comecei a me massagear: dos mamilos, passando pela barriga, até chegar na vulva. Ao contrário do que geralmente faço - me masturbar o mais rápido possível para chegar logo ao orgasmo - tomei meu tempo. Fui aos poucos, testando as intensidades, passando por toda área externa da minha vulva, evitando contato direto com o clitóris.
Conforme minha excitação aumentava, fui aumentando a intensidade da vibração. Sem tocar na glande do clitóris, cheguei ao meu primeiro orgasmo - para minha surpresa. Resolvi continuar, agora estimulando diretamente a parte externa clitoriana.
Não deu 2 min, veio o segundo orgasmo. A essa altura, já estava sentada no box do banheiro - com a cara vermelha, contente e surpresa. Resolvi testar meus limites: mesmo exausta, continuei. Veio uma vontade de fazer xixi engraçada, e de repente, vejo um líquido transparente sair de mim e escorrer entre minhas pernas. Fiquei chocada. Só tinha ejaculado uma vez na minha vida, e a sensação de poder fazer isso de novo foi maravilhosa. Saí do banho exatos 26 minutos depois, exausta, contente e feliz de ter tido aquela experiência - no meu terceiro orgasmo, já estava quase cantando um mantra que aprendi na yoga.
Desde essa experiência, comecei a usar o vibrador com meu marido, durante o sexo a dois: ele sempre é aquela adição amiga para aumentar o estado excitatório.
Nessa quarentena, é quase clichê falar que alguns casais estão transando mais, mas foi exatamente o que aconteceu: desde que adquiri o bullet, meu marido e eu temos explorado minha vulva e descoberto cantos antes negligenciados - por pura ignorância. A intimidade entre o casal aumentou, e o mais importante, a intimidade comigo mesma: não me masturbo mais correndo para chegar logo na linha de chegada. Tomo meu tempo, me respeito, escuto meu corpo.
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Somos Lilit. Uma das primeiras marcas brasileiras a desenvolver seus próprios vibradores como devem ser: criados por quem usa.
Conheça o Bullet Lilit, seu (novo) primeiro vibrador.
6 comentários
Como não se apaixonar pelo bullet…
Chegou, carreguei, usei! Aos 42 anos experimentei uma das melhoras sensações da vida! Confesso que não acreditava muito, mas não dá… É maravilhoso demais!
Depois de 12 anos juntos com 2 outros vibradorea. Usamos assim que chegou! A experiência pra nós como casal foi incrível! O lilit concluiu 2 vezes com sucesso! Foi romântico, foi carinhoso, foi perfeito. Parabéns pelo produto , faz tempo que procurava um produto com essa qualidade e essa potência.
Interessante os relatos… Por que não tentar?! ☺️
Aos 55 anos, diante da menopausa achei a proposta desafiadora.
Não imaginava que encontrasse algo que me chamasse a atenção, vou comprar depois passo por aqui pra contar😜
Tenho 25 anos e nunca tive um orgasmo, até comprar o vibrador bullet.
Sem palavras 💞 muito interessante