Sonhos de uma noite de verão
HISTÓRIAS ERÓTICAS PARA MULHERES LIVRES. INSPIRE-SE E DESPERTE SUA IMAGINAÇÃO PARA SENTIR NA INTENSIDADE QUE VOCÊ DESEJA. CONTOS PARA GOZAR E SE DELEITAR. NA VIDA, NO QUARTO E NA CAMA.
Sal, sol, suor e outros fluidos a mais
Dezembro e todo ano a mesma coisa: os amigos da faculdade se reúnem e descem rumo à praia para os últimos dias do mês. Já faz uma década que fazemos isso. Alguns já levam os filhos, outros continuam solteiros convictos e, no geral, nada sai muito fora do script.
Eu levo você há cinco anos, o companheiro que adora meus amigos. Que se enturma com qualquer um. Que é querido e respeitado nas rodas. Eu e você estamos juntos há cinco e só em setembro último é que decidimos nos lançar à relação aberta. Experimentar outras possibilidades. Testar antigos desejos. Já saímos com outras pessoas aqui e ali, mas nada que deslanchasse.
Fazemos nossas malas para as miniférias e deixamos em aberto os acordos. O que acontecer, aconteceu. Vamos trocando pelo caminho e vendo como podemos nos acertar aqui e ali com os limites, os contornos.
Nossa carona chega. Maria está ao volante e, no carona, uma pessoa nova. “Giovana”, ela diz, com um sorriso tímido. Dentro atrás de seu banco. Parece cena de novela. A janela aberta deixa que o vento movimente seus cabelos e exalem um cheiro agridoce. Suor com perfume, penso. Faz 37 graus na sombra.
São duas horas até a praia e o tempo passa rápido. A conversa flui. Em algum momento me posiciono mais pra frente pra ser ouvida e repouso sem querer a mão no seu ombro. Você está quente. Tem sardinhas que fogem para fora da regata branca que você usa sem sutiã.
Falamos de tudo um pouco e pergunto sem floreios qual o lance entre você e Maria. Ambas riem. “Só amigas, mesmo”, você diz. Eu desconfio, mas Maria confirma. Fez o convite porque sua família é de fora do estado e você passaria as festas de final de ano sozinha.
“Cê sabe que a gente é um bando de louco, né?”, eu digo. Você só sorri e balança a cabeça. Tem um mistério que a envolve inteira. Gosto que seus movimentos são sutis. Parece que você está sempre tomando cuidado com tudo a sua volta. E isso me fascina.
Chegamos ao fim da estrada e viramos na cidade praieira. A casa está lá, toda iluminada. Os amigos já reunidos em volta do churrasco e do álcool. Tiramos as malas do carro, subimos aos quartos. Trocamos de roupa e descemos para nos juntarmos ao resto da turma. Quando cruzo a cozinha encontro você. Pergunta se quero beber algo, fala que sabe fazer um drink ótimo. Eu aceito e espero.
Vejo você espremer frutas, medir doses e mexer delicadamente os ingredientes enquanto tira a franja que insiste em cair no olho. Eu me posiciono atrás do seu corpo. “Deixa que eu prendo seu cabelo”, falo baixinho. Tiro um elástico que tenho no bolso e o amarro. Um arrepio percorre seu corpo e você dá uma tremidinha. Eu grudo meu corpo no seu. Não faço ideia de como a gente veio parar aqui, mas também não me arrependo.
Passo meus braços em volta do seu corpo. Sinto seus mamilos duros embaixo da camiseta com cheiro de recém-lavada. Levanto a cabeça preocupada com Raul, meu companheiro, e o avisto já na varanda com o pessoal. Nossos olhares se cruzam e ele balança a cabeça como se me incentivasse. A essa altura do campeonato já estou tão excitada que não sei o que faria se isso fosse um problema para ele.
Volto para seu corpo quente. 40 graus na sombra. Escorrego minha mão por entre a calça de cetim que você veste. Quando chego lá embaixo, você já está encharcada. Fico ali, brincando com sua vulva. Com seus pelos. Minha outra mão acariciando ora seus peitos, ora seu pescoço.
Beijo você. Com vontade. Mordo sua boca. Pego sua mão e a conduzo pra despensa. Conheço essa casa como a palma da minha mão. Acendo a luz pra enxergar você por inteira. Pego você no colo. Você, tão pequena. O corpo tão miúdo. Sento você numa das prateleiras. Abro suas pernas. Começo lambendo devagar sua virilha. Depois escorrego a língua para o seu clitóris. Movimento devagar, em círculos e vou aumentando o ritmo. Sua respiração também vai se intensificando. Lambo você todinha e enfio um dedo dentro da sua buceta. Depois mais um. E outro. Não paro de lambê-la.
Ela geme baixinho. Seu corpo se contorcendo de prazer. Ela rebola na minha boca. Seguro seus seios nas minhas mãos e enfio minha língua com força. “Vou gozar”, ela diz. E goza. O gemido dela é um mantra. Levanto, limpo a boca, beijo seus lábios e a abraço. Voltamos de braços entrelaçados para a festa. Sal, sol, suor e outros fluidos a mais: esse verão promete.
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