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Nas travessuras das noites eternas

Histórias eróticas para mulheres livres. Se inspire e desperte a sua imaginação para sentir na intensidade que você deseja. Contos para gozar, se deleitar. Na vida, no quarto e na cama.

Camisetão, calcinha e a descoberta, por Fernanda & Marina, do prazer intenso nas pequenas rotinas do dia a dia. 

Faz frio em São Paulo. Garoa como de costume no mês de julho. Num apartamento no centro da cidade, Marina e Fernanda se encontram depois dos trabalhos. Encontram-se é modo de dizer: estão ambas trabalhando de casa, mas como brigaram pela manhã, logo no café, passaram o dia se escondendo pelos cômodos. Às 19h foi inevitável. « Vou fazer a janta, você quer comer algo? », foi Marina a proferir a quebrada inicial de gelo. Fernanda responde que sim, sem cruzar o olhar. Abre uma cerveja, senta no sofá, deita a cabeça para trás e respira profundamente. Deseja Marina com cada célula do seu ser. Foi assim desde o primeiro dia, num bar sujo da Augusta, quando um amigo as apresentou já prevendo o que aconteceria. Desde então, sua vida orbita em volta daquele corpo pequeno, macio, quase sempre quente em contraponto ao seu: constantemente uma pedra de gelo. 

Lembra da primeira vez que suas mãos encontraram os peitos miúdos e durinhos. Da água na boca que sente quando vê Marina fazer qualquer coisa banal — do jeito avoado como se lambuza toda vez que come macarrão com molho ao modo como se joga em qualquer cantinho que tenha sol, camisetão e calcinha, para ler mais uma página daquele livro que está viciada. A mente voa e para no prazer inenarrável que sente toda santa vez que, cansada do dia corrido, enrosca seu corpo gelado no dela embaixo das cobertas e espera que as temperaturas se ajustem. Não quer brigar, não gosta de brigar, precisa não brigar. Mas às vezes acontece. E quando acontece estremece. Tem medo do desgaste, do distanciamento, da falta. Fica sempre com a sensação de que há algo entalado na garganta. Um peso no peito. Marina percebe. Para o que está fazendo na cozinha e vai até a sala. Ajoelha-se no chão e deixa sua cabeça cair em cima do colo de Fernanda.  

Fica assim por um tempo até que, quando vê, está roçando o rosto por cima de sua calça de moletom surrada. Sente tesão com a rotina, fica louca mesmo é na intimidade. Saber do que a outra gosta, traduzir seus gemidos, entender os limites e extrapolar as bordas autorizadas. Sempre foi assim. Levanta-se, então, e senta em cima de Fernanda. Faz movimentos para frente e para trás, gruda cintura com cintura. Fricciona. Pega Fernanda e a derruba no tapete. Tira sua roupa. Lambe seus pelos. Quer enchê-la de prazer. Um dedo, dois, três. Ouve aquela respiração que Fernanda faz quando se entrega. Fica molhada também. As mãos passam a tatear qualquer centímetro de pele. « Amora é amor no feminino », pensa. « E só quem tem a sorte de amar uma mulher sabe do que se trata. » 

Volta para o agora: os sexos se encontrando. Vem e vai. Puxa seu cabelo e beija seu pescoço. Fernanda geme alto. Marina desce lambendo sua barriga e estaciona em sua vulva. Não se lembra da última vez que amou assim, de querer fazer morada dentro de alguém. Quer que Fernanda goze. Que sinta o quanto é desejada, amada, enxergada, querida. Sente os braços de Fernanda a entrelaçarem com força e sabe que aquilo é um pedido de desculpa. Se apertam. Choram de amor. Sabe que Fernanda está quase. Ela grita e libera estresse medo insegurança prazer. Tudo correndo solto. O corpo relaxa. Marina sobe, se aninha no colo de Fernanda e adormecem ali mesmo, no chão. Faz frio em São Paulo, mas não mais na sala daquele apartamento no centro da cidade. Não entre os corpos agora hermeticamente aquecidos e entrelaçados de Marina e Fernanda.

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