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Explosivo

Histórias eróticas para mulheres livres. Se inspire e desperte a sua imaginação para sentir na intensidade que você deseja. Contos para gozar, se deleitar. Na vida, no quarto e na cama.


Eu sabia que ele ainda estava fazendo faculdade. Sabia que nossa diferença de idade era de 15 anos. Mas quando estávamos juntos, era como nos conhecessemos desde que nascemos.

Eu lembro a primeira vez que senti sua eletricidade. Foi no café perto de casa, onde eu pedia meu cappuccino e ele pedia o expresso pingado dele. Não estava pronta para flertar - eram 8:30h da manhã e eu só queria mergulhar em um balde de café. 

Trocaram nossos pedidos. Eu levantei até o balcão para reclamar. Quando eu virei de costas, lá estava você. No seu suéter puído, com olhos amassados e vermelhos, mas de algum jeito, a criatura mais linda que eu já tinha visto na minha vida. 

Acabamos sentando na mesma mesa para esperar o pedido certo. E mesmo o silêncio já contava com um química engraçada no ar. Puxei papo e descobri que você dava aula. Por acaso, na faculdade que eu estudava. Contei que estava acabando o mestrado. Como as chances de não te ver mais eram grandes - você era de engenharia e eu de psicologia - desabafei que não sabia o que queria fazer da vida. Você riu e disse que até hoje, não tinha certeza do que tava fazendo. 

Nossos cafés acabaram esquecidos na mesa. A cada palavra que trocamos, era como tivéssemos nos conhecido por toda a vida. Eu não podia deixar isso passar. 

Em um ato de impulsividade, peguei seu telefone. Vi seu sorriso e me senti aliviada - não estava cruzando nenhuma barreira. 

Passaram dois meses. Eu não tive coragem de ligar. Sabia que ele dava aula, e sentia que se ligasse e nós dois de alguma forma ficássemos juntos, iria prejudicar sua carreira. 

Mas naquela noite fria de setembro, escutando Chet Baker e mergulhada na minha fossa existencial, eu senti que ele ainda estava no fundo da minha cabeça - pedindo para ser explorado. 

Meio bêbada, finalmente liguei. 

- Eu sei que é bizarro, já fazem dois meses, mas queria te ver.

- Não é bizarro. Eu também quero. Mas não sabia se você queria.

- Então pronto. Vem pra cá. 

Eu não queria fazer todo o ritual dos encontros. No momento que eu vi seus cabelos desalinhados e óculos quebrado colado com um durex, sabia que eu queria te ter por inteiro no momento que decidíssemos nos encontrar. 

E quando você passou pela minha porta, eu não me importei muito com nenhuma regra social. Te beijei no momento que você pisou no tapete. Você segurava meus braços, surpreso, mas agora era tarde demais para voltar atrás. 

Em um piscar de olhos, estávamos nus no sofá de camurça. E todo pensamento racional do que era certo e errado foram atravessados por nossos beijos frenéticos, nossas mãos descobrindo cada canto do nosso corpo, minha boca no seu pau, seus lábios na minha vulva, na minha perna, nos pés. 

Como se nunca mais te encontraria. 

E transamos em um afã, rápido, forte, velozes. Sedentos por descobrir nossos limites - até onde chegaríamos? Enquanto eu cavalgava no seu pau, tive certeza que iríamos longe. Nosso encaixe era certo - tão certo que assustava. E enquanto você me segurava nos meu ápices, eu tive certeza que não seria somente dessa vez. 

Abraçados, encharcados de suor, nos olhamos. Profundamente, como se nunca tivéssemos enxergado nenhum ser humano na nossa frente. 

Eu sabia que queria te ter. Para sempre - enquanto durasse.

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