Aos meus pés
HISTÓRIAS ERÓTICAS PARA MULHERES LIVRES. SE INSPIRE E DESPERTE A SUA IMAGINAÇÃO PARA SENTIR NA INTENSIDADE QUE VOCÊ DESEJA. CONTOS PARA GOZAR, SE DELEITAR. NA VIDA, NO QUARTO E NA CAMA.
Sua encomenda chegou dentro do esperado – uma sacola de papel branca com detalhes dourados, que busquei com entusiasmo na portaria, já acostumada a acolher os recebidos dos meus submissos. Antes de continuar, permita que eu me apresente: sou uma dominadora profissional. Isso significa que homens e mulheres que desejam se submeter a ordens, realizar fetiches e se ajoelhar diante de uma mulher trajada de couro e látex me procuram e me pagam por isso. Do lado de cá, eu me satisfaço com cada gemido por chicote, com cada imagem de um sub ajoelhado que vejo refletida em meu espelho e tenho absoluto tesão em comandar e controlar as expressões de desejo que eles me entregam.
Tudo é combinado antes por mensagem. Expomos nossos limites e o que gostamos de fazer. Uma sessão acontece de forma consciente, sã e segura. Isso significa que cada passo dado é acordado a todo momento e os termos são bem claros – quase como estou fazendo com você agora, cara leitora. Está tudo claro se você escolher seguir essa leitura e continuar a correr seus dedos pela tela, passeando pelas minhas palavras. De certa maneira, ao compartilhar contigo essa história, você também se ajoelhará a mim – ou se enxergará em meu lugar: uma rainha com um capacho aos seus pés.
Conversei com o vinte sete algumas vezes antes de marcarmos a sessão (sim, eu os chamo por números que, às vezes, são aleatórios, para que entendam que, aos meus pés, são só mais um). Ele era professor, trinta anos, corpo magro e esguio, cabelos longos. Tinha interesse específico por podolatria e, por isso, enviou para minha casa a sacola com detalhes dourados, que trazia uma sandália específica que ele queria que eu usasse e que aprovei antes, claro. Fazia algum tempo desde a última sessão de podolatria, por isso eu me empolguei e ajeitei as coisas para que tudo estivesse perfeito: esfoliei os pés, fiz as unhas, pintei-as de vermelho-claro e arrumei a poltrona próxima ao tapete com espaço para que pudéssemos circular.
Na hora combinada, ele me encontrou com os cabelos soltos, batom vermelhão na boca e um vestido de látex super colado ao corpo, que eu lustrei bastante com óleo para acentuar o cheiro e me deixar reluzente. Em meus pés, a sandália de salto fino e tiras vermelhas contrastava com o brilho do vestido e também de meus olhos ao me encarar assim no espelho. Primeiro de tudo, sou fetichista, o que significa que os detalhes, a roupa, o cheiro e as texturas importam demais e me transportam para uma atmosfera única.
Recebi-o na porta com um sorriso e me surpreendi, porque era mais bonito pessoalmente do que nas fotos. Conversamos algum tempo para que pudéssemos repassar as regras e a consensualidade e, entendendo tudo, começamos a próxima fase:
— A partir de agora, você é o verme número 27, e eu sou sua senhora, ok?
— Sim, senhora — dizendo isso, abaixou o olhar e começamos a brincadeira.
Ordenei que ele tirasse toda a roupa para que se despisse da máscara social que o trouxe até aqui e, estando ajoelhado, usei uma algema de couro para prendê-lo com as mãos para trás do corpo. Vamos suspender bastante o desejo dele antes de soltá-lo e deixar que me toque, entendeu o ritmo?
Seus olhos já demonstravam uma adrenalina e interesse incríveis pelo ambiente que construíamos, e as palavras automáticas de “sim, senhora” e “não, senhora” de repente sumiram, me indicando que estávamos entrando no fluxo do desejo, no qual palavras não são necessárias. Ao som da música, comecei a rebolar com a bunda colada pelo látex bem próximo ao seu rosto, para que sentisse o cheiro do tecido, do óleo e meu cheiro de fêmea-rainha que começava a exalar com o tesão que fabricávamos. Enquanto empinava a bunda para o alto em sua direção, vi que, entre suas pernas, uma ereção começava a acontecer incrível, sustentada apenas pela expectativa. Então, parei de dançar e fiz com que ele se arrastasse ainda de joelhos e com as mãos imobilizadas pela sala, de maneira que me sentei na poltrona e ele ficou em minha frente, servindo de apoio com a coxa para meu salto fino e vermelho. Acontece que estava sem calcinha e apoiei os dois pés em sua coxa, fazendo com que minha buceta ficasse à mostra, e ele, com o olhar desesperado, de quem não sabia para onde olhar: se para meus pés ou para o meio de minhas pernas.
Nesse momento, comecei a torturá-lo, pisando com força em sua coxa, até que percebi que seu pau pulsava enquanto ele me entregava gemidos e grunhidos de dor e tesão. Um gemido tão sincero e gostoso que foi eu mesma quem não me aguentei:
— Chega aqui com sua boca e chupa essa rainha. Ainda de joelho, tá? Só vou te soltar quando eu quiser.
Em seguida, ele se inclinou, apoiado ainda mais pelos joelhos, e enterrou a cabeça em meio às minhas pernas, me lambendo toda como quem quisesse beber tudo o que existisse em mim. O barulho do látex se mexendo junto com meu corpo me deixava ainda mais em transe e com mais tesão, e aquele puto sabia chupar muito bem – o que, sinceramente, é raro. Mas eu mesma adiei o momento de gozar para que a tensão que crescia ali dentro de mim se estendesse ainda mais. Então, impaciente, empurrei-o de volta à posição anterior de joelhos e sentado sobre os pés, ajeitei para trás seus cabelos e, ainda sem soltar suas mãos, comecei a percorrer com os pés o seu pau, alternando entre uma pisada com mais pressão e um carinho sutil, brincando de passear o salto fino de leve, como uma ameaça, por sua glande. Nesse meio tempo, surgiu uma gota de porra por ali, que se misturou com o solado da sandália e fez esse caminho ficar, agora, mais molhado. Uma delícia!
Brincamos assim um tempo até ele implorar. Mas não implorou pouco não, deixei que seu olho marejasse de desejo e que seu pau escorresse um pouco mais de porra.
Então, depois de me deleitar bastante com esse passeio, soltei suas mãos e deixei que o desejo reprimido transbordasse. E, impaciente, ele tirou minhas sandálias e afundou com a cara em meus pés, segurando-os na altura dos olhos, de maneira que sentisse por seu rosto toda a textura.
— Aproveita que você tá aí e limpa a porra que me sujou por aqui.
Sem hesitar, ele lambeu com carinho a ponta dos meus dedos e, depois, o solado da sandália. Em seguida, deixei que se tocasse, segurando, com uma das mãos, meu pé em seu rosto e alternando maravilhado com o outro pé, que estava em seu colo, próximo ao pau, que ele tocava agora em um ritmo intenso e delicioso. Para ajudá-lo ainda mais, alcancei um lubrificante, que espalhei em seu pau com a ponta dos pés, e eu mesma agora comecei a tocá-lo, deslizando por sua glande e pressionando o tanto que podia, de maneira que, com essa posição, novamente minha buceta ficasse à mostra para ele, logo em frente ao seu rosto maravilhado.
Segui com os movimentos com as pontas dos dedos até ele explodir, gozar de uma maneira incrível, visceral. Com a intensidade de quem está em absoluto tesão em sua fantasia. Com a exata entrega que eu espero de quem se ajoelha aos meus pés. Assisti a essa cena admirada, sentindo o quente de sua porra escorrendo pelos meus pés e seu rosto corado, os cabelos desarrumados pela bagunça de desejo e o “obrigado” sair de sua boca quase como um suspiro.
— Ainda não acabou, vinte e sete... Quem você acha que vai limpar essa bagunça aqui?