Realeza II
Histórias eróticas para mulheres livres. Se inspire e desperte a sua imaginação para sentir na intensidade que você deseja. Contos para gozar, se deleitar. Na vida, no quarto e na cama.
Continuação de Realeza
Ela achou que nunca mais veria o Conde Milleur em sua vida. Até um restaurante francês abrir na frente da sua casa e um encontro inesperado acontecer.
Toda noite era sempre igual. Eu deitava e esperava o sono me consumir para ter o mesmo sonho que tive no mês passado. Mais importante que isso: esperava encontrar o Conde Milleur, o homem de cabelos negros no Labirinto no Palácio de Vesalhes.
Eu sabia que não era realidade. Que era um mero fruto da imaginação. Mas mesmo assim, insistia em toda a noite colocar a minha melhor lingerie, deitar com uma vela acesa do lado e colocar vídeos no youtube sobre Versalhes e a corte de Maria Antonieta - torcia para meu subconsciente entender e eu finalmente voltar a ter aquele sonho.
Mas no fundo, sabia que era em vão.
Naquela quarta-feira depois de um dia estressante no trabalho, especialmente frustrada, cheguei em casa doida para tomar um banho, deitar e dormir. Para minha surpresa, não havia absolutamente nada na geladeira. Que saco!
Pensei em chamar um delivery, mas lembrei do restaurante que tinha aberto na frente da minha casa. “Gourgéres”. Comida francesa acessível. Parecia uma promessa interessante para um dia tão cansativo.
Coloquei um vestido leve e desci as escadas do prédio. O menu especial na frente da fachada prometia ostras com vinho. Agora sim.
Entrei pela porta de madeira e olhei as mesas com toalhas azuis, escolhendo um canto para sentar.
E lá estava você.
Com seus cabelos negros na altura dos ombros, seus enormes lábios e mãos digitando no celular sem parar.
Meu instinto foi querer correr para casa. Ou me beliscar para ver se não estava sonhando. Eu fiquei imóvel, até um garçom me abordar:
- Olá, senhora! Seja bem-vinda! Onde você gostaria de sentar?
Eu fui para uma mesa perto da sua e sentei na cadeira de um jeito que eu conseguisse te olhar. Eu sei que é mal educado, mas naquele momento eu não conseguia pensar em outra estratégia além disso.
A dado momento, você percebeu e começou a me encarar de volta. Ficamos nesse jogo por um tempo, até você sorrir e ir em direção a minha mesa.
Eu gelei quando você chegou perto, do lado da cadeira.
- Eu sei que essa frase é batida, mas eu tenho certeza que te conheço de algum lugar…
Eu ri. Era batido sim, mas era tudo o que eu queria naquele momento.
- Eu tenho essa mesma impressão.
Ele passou a mão no cabelo, rindo. Eu senti minhas pernas bambas.
- Prazer, Marcos. Sou dono desse restaurante, estamos aqui há poucas semanas…
- Prazer, Carla. Adorei seu espaço. Se quiser se juntar comigo, estou jantando sozinha. Senta aí.
Ele puxou a cadeira e se sentou, fitando meus olhos. Eu lembrava dele naquela camisa meio aberta no meio do labirinto. Ficava sem ar ao pensar nisso.
Ele não me parecia muito nervoso. Estava sem jeito, mas me parecia confortável. Me contou que sua mãe é francesa e seu pai brasileiro, e por muito tempo morou na Bretanha, no norte da França, e finalmente voltou para o Brasil. Eu estava hipnotizada por aqueles lábios se movimentando. Eu não acreditava na minha sorte.
Vi que seu olhar ficou semicerrado enquanto ele via eu devorar a ostra. Eu não sei se era a ostra ou apenas ou o olhar dele, mas eu estava molhada. BEM molhada.
Ele fez questão de deixar as ostras como cortesia da casa.
- Por conta da casa. Afinal, esse foi um ótimo primeiro encontro, né? Nada mal para um encontro ao acaso - ele disse, com um meio sorriso.
- Por mim já parece ser o segundo. E já estou querendo o terceiro.
Ele me levou até a porta do restaurante. Ficamos por uns segundos nos entreolhando, até que ele me beijou. Era o mesmo gosto, o mesmo sabor do que no sonho. Me sentia protegida naqueles braços, como se nada fosse me afligir. E o melhor: era realidade.
Partimos os nossos lábios e ele me olhou sorrindo. Tirou um cartão e me deu na minha mão:
Marcos Milleur
Restauranteur
- Me liga. Quero te ver de novo.
- E se eu te quiser agora? - sussurrei em seu ouvido.
Ele riu, me abraçando e me beijando de novo. Eu peguei sua mão e atravessei a rua com ele, o levando para o meu apartamento. No elevador, ele me pegou no seu colo enquanto nos beijávamos e começou a sarrar sua ereção em mim.
Eu mal conseguia abrir a porta, enlouquecida com as chaves, e ele mordiscando meu pescoço.
Era uma loucura que eu jamais faria com um desconhecido. Mas o Milleur era tudo, menos um desconhecido.
As roupas se foram rapidamente, e já estávamos nus. Ele me levantou contra a parede, e enquanto eu colocava a camisinha no seu pau, ele mordia meu pescoço.
E ele me comeu ali: no hall da casa, me segurando. Não existia mais nada além de nós dois e nossos gemidos. Eu gozei uma, duas, três vezes. Ele colocava a mão no meu clitóris e me fazia ir além mais vezes.
Descemos para o chão e ele gozou ali, dentro de mim, com minhas pernas nos seus ombros.
- É bem melhor do que nos meus sonhos…
- O que?
- Depois eu te conto...
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3 comentários
Quero saber mais… e o q se sucede?
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Estou adorando receber estes contos! Parabéns e muito obrigada por enviarem regularmente!