Na floresta
Histórias eróticas para mulheres livres. Se inspire e desperte a sua imaginação para sentir na intensidade que você deseja. Contos para gozar, se deleitar. Na vida, no quarto e na cama.
Ana e Patricia tiram férias e vão para um acampamento em Visconde de Mauá. O que é melhor do que um pôr do sol, uma noite romântica e um vibrador novo?
- Vem sentar aqui comigo. Vamos ver as fotos de ontem.
Ana caminhou até a cabana e sentou ao lado da Patricia. O pôr do sol estava vindo, e o céu estava todo alaranjado. Nem parecia que elas iriam fazer 3 meses de namoro: a sensação era que elas se conheciam por anos a fio. Para comemorar, elas decidiram ir para Visconde de Mauá em um camping - uma atividade rústica que as duas adoravam fazer.
- Ai, aquele passarinho! Você lembra como ele soava?
- Não, deixa ver se tem algum app que identifica vozes de pássaros. Eu preciso saber qual a voz dele.
- Ana, não precisa. Chega de dever de casa. Vem aqui.
Abraçadas, as duas contemplavam o céu alaranjado na brisa da tarde de junho.
- Olha pra isso. Isso é a perfeição.
- Tá lindo demais. Me dá vontade de enquadrar e colocar essa cena no consultório.
- Talvez, mas não sei. Você sabe que não gosto de colocar coisas pessoais que influenciem os pacientes.
- Amor, eles vão saber que você gosta de belos pôr do sol. Para de ser boba.
Depois de jantarem, elas entraram na pequena cabana e trocaram um rápido beijo depois de escovar os dentes. Até que um barulho alto de galho quebrando ecoou na tenda de nylon.
- Que porra foi essa?
- Eu não sei…
- Amor, eu estou com medo. Tá escuro. O que você acha que tem lá fora?
- Ai Ana, relaxa, parece ser algumas crianças brincando. Mas deixa que eu vejo o que tá acontecendo.
Dois minutos depois, Pat havia retornado, com a lanterna em mãos.
- O que era?
- Adolescentes andando e bebendo. Nada demais.
- Que susto! Achei que era algum bicho. Obrigada por me proteger.
- O que eu não faço por você?
As duas se abraçaram na pequena cama improvisada no chão, pernas entrelaçadas e narizes se encostando.
- Eu te amo.
- Eu também te amo. Eu amo essas aventuras com você.
Um longo beijo se seguiu. Ana começou a beijar o pescoço, os seios, os mamilos da Pat, a língua deslizando entre as costelas e a barriga. A respiração ofegante das duas embaçava o plástico da tenda.
Pat estendeu o braço e pegou o vibrador bullet na parte de fora de sua mochila. Ana olhou para cima e viu o objeto bordô nas mãos da Patricia e deu uma risada.
- Safada.
- Usa do jeito que eu gosto. Você sabe.
Ana pegou o vibrador e ligou, enquanto devorava com sua língua os lábios inferiores de Pat. Ela amava ficar muito tempo lambendo a buceta da Pat, especialmente quando ela descobriu como sua parceira amava gemer. Era como beijar uma enorme boca quentinha - que cantava e segurava com força o edredom a cada beijo.
Enquanto ela lambia o clitóris de Pat, Ana colocou o vibrador na velocidade baixa e começou a passar por toda a vulva - os lábios, o períneo, a entrada da vagina - todas completamente encharcadas de excitação.
- Eu vou… Ah porra… amor…
Com o vibrador mais intenso, Ana colocou ele direto no clitóris, fazendo movimentos circulares.
- Goza pra mim, vai. Goza gostoso.
Pat moveu as pernas involuntariamente e arqueou as costas enquanto gozava, e Ana aproveitou para dar um longo beijo no clitóris de sua parceira.
As duas se entreolharam e riram, se abraçando de volta.
- Vou sair mais vezes para te defender. Vai ter sempre recompensa desse jeito?
- Todos os dias.
Tradução livre de podcast publicado originalmente no Dipsea. Escute o áudio original.