Feito com Propriedade - (Capítulo 3)

HISTÓRIAS ERÓTICAS PARA MULHERES LIVRES. SE INSPIRE E DESPERTE A SUA IMAGINAÇÃO PARA SENTIR NA INTENSIDADE QUE VOCÊ DESEJA. CONTOS PARA GOZAR, SE DELEITAR. NA VIDA, NO QUARTO E NA CAMA.

 

Capítulo 3: Feito com Propriedade

Ewan continuou a trabalhar como de costume, enquanto havia tarefas a serem feitas. Saoirse chegava como sempre, durante os próximos dias, a conexão entre eles tensa como uma corda esticada. Ficou entre eles — aquele beijo. E ele tinha pouca ideia do que ela pensava sobre isso, já que ela mal havia respondido quando ele tentou abordar o assunto. Sua incessante torrente de histórias praticamente cessou. Sempre que ele falava com ela, suas palavras em resposta eram poucas. Seu coração doía com isso, e seu corpo ansiava por ela.

Uma semana depois do beijo, ele a encontrou novamente no estábulo. Ele se aproximou dela, seu corpo perto do dela. Ele sentiu aquele mesmo puxão que sentira antes de eles se beijarem, mas parecia que havia um mundo de espaço entre eles. Se ele pudesse apenas falar com ela sobre isso e receber mais do que uma palavra em resposta, ele sentiria alguma satisfação.

— Saoirse, tentei mencionar o que aconteceu na árvore...

— Eu sei. Não sei o que dizer. — Ela olhou para ele, um brilho como fogo passando entre eles enquanto ele a observava. — Não foi apropriado da minha parte...

— Eu fui o impróprio. Sua honra, Saoirse — eu valorizo isso...

— Ewan, não posso. Preciso terminar meu trabalho antes de ir para casa. — O espaço entre eles parecia a calmaria antes da tempestade, o ar vibrando com energia, a chuva e os raios se acumulando em nuvens espessas e pesadas. — Com licença.

Ela terminou de cuidar dos cavalos e o deixou ali, observando-a.

No dia seguinte àquela conversa fragmentada, tudo começou normalmente. Saoirse chegou cedo de manhã e lhe deu um de seus sorrisos quando ele saiu. Eles cuidaram da plantação de nabos lado a lado, suas mãos se tocando repetidamente enquanto arrancavam ervas daninhas. Tinha sido assim por dias agora — cada um pensando em pequenas desculpas para se tocarem — e ainda assim, a questão do beijo deles não estava resolvida.

Pequenos olhares passavam entre eles a manhã toda, enviando pequenos lampejos de desejo pelo corpo de Ewan, o calor aninhando-se em seus quadris. Ele sabia que nunca teria uma chance real de cortejá-la, mas esse pensamento apenas fazia a tensão em seu corpo aumentar. Ao meio-dia, Saoirse trouxe uma cesta de pão e geleia da cozinha para o chão sob a árvore e chamou Ewan para se sentar com ela.

Silenciosamente, ela passou manteiga em um pedaço de pão e regou-o com uma geleia espessa e vermelha das framboesas da última temporada, passando-o para ele, seus dedos se tocando enquanto ela o colocava em sua mão.

— Pensei que você precisasse de algo para continuar hoje.

— Sim. — Ele deu uma mordida, seus olhos não deixando os dela. Os olhos dela desceram até os lábios dele, observando-o enquanto ele comia o pão, observando sua garganta enquanto ele engolia. Seus lábios eram rosados e convidativos, e ele ansiava para beijá-la novamente, para empurrá-la para o chão e pressionar seus corpos juntos.

No horizonte, nuvens escuras estavam se acumulando, o céu iluminando-se de vez em quando ao longe. Seu corpo sentia como aquele potencial crescente, uma tempestade ameaçando começar dentro dele. Ele olhou para o céu enquanto comia, observando a tempestade se aproximar, os ventos se intensificando.

— Ewan — murmurou Saoirse após uma mordida de pão. — Acho que devemos falar sobre... o que aconteceu sob esta árvore...

— Tenho tentado. E pedi desculpas — por desrespeitá-la — se você sentiu isso de alguma forma, eu nunca poderia me perdoar.

O vento estava aumentando, as primeiras gotas gordas de chuva começando a cair, filtrando-se entre os galhos da olmeira e salpicando suas roupas. Mas Ewan mal percebeu. Ele estava observando Saoirse, esperando por sua resposta.

— Eu queria isso — ela soltou. — Eu queria isso — e talvez eu tenha provocado isso com meus próprios desejos tolos. Desde o momento em que voltei para a fazenda e vi você, eu queria isso. E temo ter ultrapassado os limites.

O vento estava quase uivando agora, os galhos da árvore acima deles chicoteando ao vento.

— Não, Saoirse, você não ultrapassou. — Ewan disse, alcançando sua mão. Ele entrelaçou seus dedos com os dela, mesmo enquanto a chuva começava a cair, o mundo ao redor deles alto e girando.

Saoirse ofegou, olhando para sua mão segurando a dele. Ele trouxe a mão dela para sua boca, quase sem pensar, e pressionou um beijo nas costas de sua mão. Um beijo poderia ser desculpado, mas este era o ponto de não retorno. Se acontecesse novamente, seria intencional da parte de ambos. A chuva estava mais forte agora, encharcando os dois, apesar do abrigo da árvore. Houve uma movimentação repentina — Ewan se levantou, puxando Saoirse pela mão, o pão amanteigado caindo no chão enquanto o vento soprava entre os galhos.

— Saoirse — Ele segurou sua cintura com as mãos, apertando-a com força.

— Eu ainda quero isso — ela disse, sua voz baixa, suas mãos movendo-se para o peito dele.

Os movimentos de seu corpo e do dela se encaixaram como dançarinos coreografados em um palco. Ele se viu puxando Saoirse para ele, esmagando seus lábios juntos e beijando-a quente e forte. O sabor de framboesas ainda estava em seus lábios, sua língua macia deslizou entre seus lábios. Relâmpagos cintilavam ao fundo, trovões rolando atrás deles. Seu corpo ecoava o céu ao redor deles, estática acumulando-se em seu corpo, uma onda de luz rolando através dele enquanto segurava Saoirse — finalmente, verdadeiramente segurando-a, suas unhas cravando-se em sua camisa, sua cabeça inclinada para trás enquanto ela se entregava a ele.

O vento aumentou novamente, chicoteando as árvores na borda da fazenda e fazendo os galhos da velha olmeira rangerem acima deles.

— Venha comigo — Ele segurou a mão de Saoirse novamente e correu com ela em direção à casa, a chuva os açoitando e encharcando até os ossos, suas saias pesadas. Quando chegaram à porta, um galho havia se soltado da olmeira e caído.

— Mas eu deveria...

— Não deveria. Agora, para dentro. — Ewan gritou. Ele acenou para ela seguir em frente, e ela o seguiu, entrando logo atrás dele. A casa ainda estava quente das brasas da manhã.

— Os animais...

— Os cavalos estão no estábulo, e as ovelhas estão do outro lado do pasto, longe das árvores. — Ewan disse. Ele olhou para Saoirse e viu que as mangas de sua camisa e suas saias estavam coladas à pele, seu cabelo pesado com a água.

— Mas os cavalos...

— Saoirse, você vai ficar aqui comigo. Entende? Onde eu posso te proteger.

Ela estava a centímetros dele, gotas de água penduradas em seus cachos, em seus cílios, nas curvas suaves de suas bochechas.

— E se eu não quiser que você me proteja?

Ela deu um passo mais perto dele. A camisa dele estava grudada em sua pele, acentuando o contorno de seus músculos, a largura de seu peito. E o vestido dela — estava encharcado, o tecido colado ao verdadeiro contorno de seu corpo. Ele podia vê-la completamente agora, pelo que ela realmente era. Os cordões de seu corpete estavam se soltando, seus seios subindo e descendo com a respiração, seus lábios molhados e abertos e totalmente convidativos.

Ele passou um braço ao redor de sua cintura e a puxou para perto, uma faísca correndo por sua espinha. Um sorriso iluminou seus olhos.

— É adequado para um homem proteger uma mulher delicada de... todos os tipos de perigos.

— Eu posso ser uma mulher — ela murmurou, olhando para ele através dos cílios. Seus olhos pareciam cinza-azulados, suas pupilas escuras. Suas bochechas estavam coradas. Ele podia sentir o peso de sua respiração, a faísca entre seus corpos.

— Ninguém nunca me confundiu com uma mulher delicada.

— Certeza disso, moça? — Ele acariciou o lado de sua bochecha e passou o polegar sobre seu osso da bochecha.

Sua respiração falhou no peito; ele podia sentir a elevação e queda de seu corpo contra o dele.

— Tenho certeza.

— É contra toda decência, toda propriedade, estar sozinho com você assim. — Seus dedos flexionaram no tecido encharcado de seu vestido.

— Estou cansada de propriedade. — Lentamente, ela passou a mão sobre sua camisa, os dedos viajando sobre o plano de seu peito até a linha do pescoço. Ele teve a sensação de que o mundo estava saindo de seu eixo, como se o chão sob seus pés estivesse instável.

— Está? Uma dama como você não tem nada a ver com alguém como

Claro, aqui está a continuação da tradução do conto erótico:

— Está? Uma dama como você não tem nada a ver com alguém como eu. Mas você continua vindo aqui.

— Não sou nenhuma dama. — Sua mão foi para a nuca dele, e ela o puxou para baixo, pressionando seus lábios contra os dele. O movimento foi rápido e suave, sua boca macia contra a dele por apenas um momento — e ainda assim, isso virou seu mundo de cabeça para baixo.

Era demais — era o suficiente. Aquele único beijo o empurrou para além dos limites, de um homem honrado que ele estava tentando ser para o libertino que ele realmente era. Ele esmagou seus lábios contra os dela, uma onda quente de excitação o atingindo enquanto a puxava para mais perto, enquanto ela cedia e se abria para ele. Eles se separaram e voltaram a se beijar, mais famintos desta vez, seus lábios trabalhando em conjunto. Ele raspou os dentes no lábio inferior dela, mordendo levemente e suspirando enquanto ela gemia em sua boca.

Sua mão se moveu para segurar a nuca dela, soltando o coque baixo na parte de trás de sua cabeça. Ele enredou os dedos em seu cabelo enquanto a beijava, sem espaço entre eles. Ele enroscou os dedos em seu cabelo sedoso e puxou, tremendo enquanto ela gemia em sua boca. Com o pescoço exposto, ele beijou a linha de sua mandíbula e sob o queixo, os lábios vagando pela pele pálida e úmida.

— Me tenha — ela murmurou. — Me tenha de qualquer maneira que você quiser.

— Tem sido difícil não te devorar. Cada dia tem sido... tortura. Você tem certeza do que está me pedindo?

— Sim — me tenha. Me tenha e me faça sua.

Ele começou a desamarrar os cordões do corpete dela, soltando suas roupas molhadas e começando a deixá-las cair no chão.

— Tire essas roupas molhadas.

Ela sorriu para ele, rindo enquanto ele a puxava novamente para perto, ajudando-a a se livrar das roupas, ajudando-o enquanto ele puxava sua própria camisa sobre a cabeça. Ela deixou que ele a movesse enquanto tiravam as peças de roupa, chutando suas botas e meias e deixando-o segurar sua mão, guiando-a em direção à lareira.

Ele pressionou o calor de seu corpo nu contra a pele fria dela, podia sentir os arrepios contra seu peito.

— Você vai pegar um resfriado — ele murmurou.

— Eu vou te manter aquecido. — Ele a beijou novamente e trouxe a mão dela até seus lábios, pressionando um beijo no centro de sua palma e arrastando seus lábios até a junta do polegar, beijando-a ali também. Ele beijou seus dedos, um após o outro. Então, colocou a mão dela contra sua ereção. Seus dedos estavam frios enquanto o exploravam, seus olhos pesados de desejo.

— Isso é uma promessa? — Ela riu enquanto ele pegava um cobertor da cadeira e o colocava diante da lareira. Era um prazer apenas vê-la se mover.

Ele já esteve com muitas mulheres antes dela, mas nenhuma tão confiante ou à vontade com seus corpos como ela era.

— Sim, é uma promessa. Venha. — Foi devagar e fácil, lânguido enquanto ele a puxava para o cobertor ao lado dele. A lareira estava quente contra sua pele, crepitando ao fundo enquanto o frio deixava seus corpos. Suas mãos ainda estavam entrelaçadas, seus joelhos se tocando. Ewan teve o pensamento de que eventualmente teriam que enfrentar o mundo exterior — eventualmente teriam que enfrentar o fato de que estavam aqui, juntos, de uma maneira completamente imprópria. Mas por agora, ele tinha o que queria, e não estava com pressa.

Ele segurou o lado do rosto dela com a mão, passando o polegar sobre o arco de seu lábio. Ele a beijou então, mais devagar e doce desta vez, entrelaçando os dedos em seu cabelo, quase reverente.

Os olhos dela estavam escuros quando ele se afastou.

— Você não precisa ser gentil comigo — ela murmurou. — Não por minha causa.

— Você não sabe o que está pedindo — ele disse. Seu abdômen se contraiu, uma onda de desejo o atingindo. Ele estava duro entre as pernas, o peso de seu desejo fluindo por ele enquanto olhava para ela, enquanto movia a mão para a nuca dela e a puxava para mais perto.

— Eu posso não ser experiente nessas coisas — ela disse suavemente. Ela segurou a mão dele e a colocou em sua cintura, movendo-se mais perto, colocando a perna sobre a dele. — Mas eu tenho uma ideia do que quero.

— E o que é isso? — Ele a beijou novamente, desta vez com força, sua língua deslizando contra a dela. Ela gemeu em sua boca, ofegante, entregando-se a ele. Ele inclinou o queixo dela para cima, beijando-a mais profundamente, seus dedos flexionando contra sua cintura. Ele estava duro agora, seu pênis tenso de necessidade, e ele mal a havia tocado. Seria rápido para ele, ele sabia, então daria a ela o que queria antes de buscar sua própria satisfação.

— Me toque — ela murmurou contra seus lábios.

— Me mostre — ele disse, sua voz rouca. — Me mostre onde você sente a dor.

Ela colocou a mão sobre a dele e levou seus dedos até um de seus seios. Eles eram cheios e doces, seus mamilos duros e frios sob seus dedos.

— Aqui. Me toque aqui. — Ela jogou a cabeça para trás, gemendo baixo e rouco enquanto ele passava os nós dos dedos sobre um mamilo rígido e depois o outro.

— Assim?

— Sim — oh — A voz dela se prendeu no som, sua boca aberta em um perfeito "O". Ele circulou um mamilo com o polegar, ouvindo a mudança em sua respiração — ele podia sentir o prazer nela, a espera e o desejo. Nunca havia considerado até aquele primeiro beijo que o desejo dela poderia ser igual ao dele. Parecia impossível, sua pele pálida sob suas mãos, seu corpo arqueado em direção a ele enquanto ele segurava seus seios e a puxava para outro beijo, puxando-a para mais perto, de modo que suas pernas estavam frouxamente enroladas ao redor de sua cintura.

— Assim — assim mesmo — Ele levou a boca a um seio, gemendo enquanto passava a língua sobre sua pele tensa. — É isso — o que você queria?

— S-sim — ohh —

— Você já pensou em mim... — Ele beijou sobre o peito dela e até a linha da clavícula, ainda segurando um seio, movendo o polegar sobre seu mamilo em círculos. — ...enquanto se tocava assim?

— Já pensei.

Ewan grunhiu, um som gutural.

— Me mostre. Me mostre o que você faz quando pensa em mim.

Ele colocou a mão ao redor da parte inferior das costas dela, apoiando-a enquanto ela suspirava e gemia e começava, lentamente, a mover as mãos sobre as curvas de seu corpo. Seus olhos estavam brilhantes e adoráveis, um sorriso travesso se espalhando pelo rosto dela. Ela moveu as mãos até os seios, brincando com os mamilos como ele havia feito momentos antes.

— Ouvi dizer que os homens pensam menos das mulheres que... — A voz dela vacilou.

— Mulheres que o quê?

— Mulheres que se conhecem assim. — Ela deixou a mão descer entre os seios e sobre a curva do estômago, parando pouco acima da pequena moita de pelos entre as coxas.

— Eu pensaria menos desses homens. — Ele segurou o pulso dela com a mão e passou o polegar ao longo da linha delicada. — Agora, me mostre como pedi.

Ela assentiu, um rubor subindo em suas bochechas.

— Eu gosto quando você manda em mim. — Ela baixou a mão e abriu um pouco mais as pernas, aberta e vulnerável diante dele, sua pele quente contra a dele. Ela arfou quando moveu os dedos mais para baixo. No início, moveu os dedos timidamente, em círculos leves, sua respiração acelerando enquanto mergulhava os dedos mais para baixo.

Ele se inclinou para trás apenas um pouco para vê-la melhor, seus dedos habilidosos se movendo mais rápido agora, circulando o pequeno botão apertado entre as pernas. Ele podia ver a umidade nos dedos dela, podia ouvir o movimento suave dos dedos na pele úmida, podia sentir os pequenos movimentos e a tensão no corpo dela enquanto mostrava a ele o que semanas e semanas de abstinência significavam para ela, sozinha em sua própria cama.

Ele se inclinou para frente e a beijou, gemendo em sua boca enquanto ela movia a mão entre as pernas. Lentamente, ele afastou a mão dela e a substituiu pela sua. Ele quase podia sentir o prazer dela enquanto seu corpo começava a tensionar, enquanto sua respiração se acelerava e ficava mais rápida, suas pernas começando a tremer ao redor de suas coxas.

— S-sim — eu quero você — Ewan — por favor! — Com a cabeça jogada para trás, ela gemeu e se entregou, suas pernas

— S-sim — eu quero você — Ewan — por favor! — Com a cabeça jogada para trás, ela gemeu e se entregou, suas pernas tremendo enquanto a onda de prazer varria seu corpo. Ele a segurou durante isso e a beijou continuamente, sentindo os pequenos tremores de liberação enquanto ela se acalmava. Seu próprio pênis, intocado, doía e latejava. Ele havia pensado em possuí-la também, em tomá-la junto à velha olmeira, em penetrar fundo dentro dela e levá-la ao prazer enquanto se derramava dentro dela. Mas agora — hoje — hoje seria apenas para ela.

O peso de sua própria excitação estava baixo em seus quadris, apertado na base de suas costas, subindo por sua coluna. Ele segurou essa antecipação como um presente, apertando enquanto circulava seu dedo uma vez — depois duas vezes — sobre seu sexo. O corpo dela inteiro estremeceu e ela mordeu o lábio inferior.

— Tão sensível — disse ela. — É tão intenso... — Mesmo enquanto dizia isso, ela empurrou o corpo para frente, pressionando-se contra a mão dele.

— Você diz menos... Quer mais?

— Mais, sim — ela repetiu, rebolando os quadris contra sua mão. Ele deslizou um dedo dentro dela, afundando em sua umidade e sentindo o suave tremor de seu corpo por dentro. Ele fechou os olhos, puxando-a para perto com a outra mão enquanto se movia dentro dela. Beijando-a novamente, ele absorveu todos os tremores e movimentos de seu corpo, toda a tensão em sua respiração.

Quando ele curvou um dedo dentro dela, o corpo dela ficou tenso, pernas tremendo ao seu redor. Ele arrastou seus dedos agora molhados para cima e sobre ela, mergulhando dois dedos dentro dela. Sua mão se movia lentamente, metodicamente, guiada pela direção do corpo dela, pelo tremor em seus quadris e pelo timbre de sua respiração. Quando pressionou o polegar na parte superior de seu sexo, roçando-o sobre a carne sensível e aquecida, ela soltou um som baixo e ofegante.

Ele abriu os olhos, recuando para observá-la enquanto seu corpo tremia e ficava tenso, enquanto ela colocava a mão sobre a dele e olhava para baixo, observando seus dedos se movendo dentro dela. Ele a segurou enquanto ela se entregava, enquanto gozava em seus dedos, quente e úmida, apertando-o.

— Tão bom — ele murmurou. — Você é tão boa para mim. Mostrou-me exatamente o que gosta.

Ela soltou outro gemido, seus quadris rebolando enquanto extraía o último vestígio de prazer de seu aperto. Ele a puxou para um beijo profundo e esmagador, afastando a mão e segurando-a pela cintura, seu pênis preso e duro entre eles. Ela ainda tremia, seu corpo relaxado contra o dele.

— Era isso que você estava procurando? — Ele murmurou em seu ouvido.

— Nunca — ela suspirou. — Nunca antes. Posso... Não sei o que você...

— Observe-me — ele disse, afastando-se dela um pouco para se segurar. Seu pênis estava duro e tenso desde o ato de tocá-la e levá-la ao prazer. Havia umidade na ponta, seu comprimento corado e quente ao toque. — Assim.

 

Ele se acariciou então — longos, lentos e uniformes movimentos, passando o polegar sobre a cabeça.

Na verdade, ele estava apenas à beira de seu próprio clímax, tendo segurado sua necessidade por tanto tempo. Mas ele prolongou o momento, mordendo o lábio e observando Saoirse enquanto ela o observava, seus olhos oscilando entre o rosto dele e o movimento constante de sua mão. Ele só poderia adiar o inevitável por tanto tempo — estava se acumulando dentro dele, sua excitação uma espiral quente, crescendo a cada movimento. Ela se enrolava dentro dele, o prazer florescendo e crescendo. Ele grunhiu, a necessidade de liberação se acumulando no fundo de seu ventre, tão apertada que parecia uma coisa sólida. Explodiu então, o calor começando na profundidade de seu abdômen e fluindo para fora enquanto ele se derramava sobre a mão entre eles, a verdade de seus sentimentos por Saoirse se manifestando dentro dele enquanto ele alcançava seu próprio alívio.

Agora, ele estava pronto. Ele a levaria ao prazer novamente, possuí-la como sempre quis.

Seus dedos fortes desceram pelo corpo dela, traçando suas curvas, segurando seus seios, suas coxas finas e a curva de suas nádegas. Ela o segurou novamente, trazendo-o à ereção com movimentos constantes.

— Assim?

— Sim. Assim. — Ele jogou a cabeça para trás, mordendo o lábio. Ele ainda estava sensível, mas uma onda de calor o dominou novamente.

Ela olhou para ele com fome.

— Eu quero você dentro de mim — ela murmurou.

— Eu também quero isso. — Ele enterrou os dedos no cabelo dela enquanto ela o acariciava, seus quadris ainda ao redor dos dele. Seria só um momento, um mero ajuste de posição, e ele estaria dentro dela, tomando-a como queria. — Você já fez isso antes?

Ela balançou a cabeça.

— Nunca. Mas eu quero, com você.

— Vamos devagar. E você pode ficar por cima de mim assim. Para que seja bom. — Ele deslizou os dedos mais para baixo, encontrando seu sexo novamente e deslizando dois dedos dentro dela. Ela já estava molhada e pronta para ele. Ele estremeceu, seu comprimento rígido se contorcendo, a excitação crescendo na base de seu ventre novamente.

Ela arqueou as costas, gemendo alto e longo, um som maravilhoso — um som que ecoava seu próprio desejo.

— Você gosta disso?

— Eu gosto. — Ela gemeu, subindo e descendo sobre seus dedos, seu sexo úmido e quente, apertado ao redor dos dedos dele. Ele a beijou novamente, absorvendo a doçura macia de seus lábios, seus olhos escuros de luxúria. Nesse momento, ele a queria tanto quanto sempre quis qualquer coisa. Ele queria que ela fosse dele, o que quer que isso significasse para eles naquele momento.

— Você está pronta para mim? — Ele provocou sobre a parte mais sensível de seu sexo novamente, fazendo pequenos círculos ao redor dela. Ela estava tão escorregadia, tão pronta, e cada parte dele precisava de cada parte dela.

— Sim, estou. Acho que vou morrer de tanta espera, quero tanto.

Ele cobriu a boca dela com a dele, beijando-a devagar, intencionalmente, enquanto movia seu corpo para que a entrada de seu sexo estivesse logo acima de seu pênis. Ele pressionou contra suas dobras escorregadias, empurrando suavemente para dentro, segurando-se enquanto o corpo dela tremia acima dele. Sua mão foi para a nuca dela, segurando-a, enquanto empurrava, pouco a pouco, para dentro. Ele segurou a cabeça de seu pênis apenas dentro dela, gemendo levemente, quadris se levantando ligeiramente com o calor e a umidade que o envolviam.

— Tão bom — ele murmurou. — Você está se saindo muito bem. Me aceitando dentro de você. — Ele deslizou um pouco mais para dentro, deixando ela descer sobre ele, pouco a pouco. Ele segurou os seios dela, sussurrou em seu ouvido, enredou os dedos no cabelo dela enquanto ela lentamente começava a descer. Até ele estar totalmente dentro dela.

Ela estava apertada, tão apertada — e escorregadia e quente. Ele mordeu um gemido enquanto ela se movia, suas pernas tremendo.

— Bom? Quero ter certeza de que você está se sentindo...

— S-sim — ohh — Ela se moveu novamente, e ele a segurou pela cintura e a guiou, movendo-se para cima e para baixo em seu pênis. Ela cavalgou ele assim — devagar e fácil e ela entrou em um ritmo. Ele colocou os dedos no sexo dela novamente, deslizando sobre ela até que ela se desfez novamente, tremendo. Ele a segurou depois disso, beijando-a devagar, seu pênis ainda profundamente dentro dela.

— Você quer mais?

— Mais — ela repetiu, deixando ele a virar de quatro diante da lareira. Foi mais intenso desta vez, seu pênis entrando nela e deslizando para dentro, mais rápido agora. Ele a penetrou, caindo em um ritmo constante, observando seu pênis desaparecer dentro dela. A excitação dentro dele aumentava, a intensidade subindo, uma tensão apertada em seu núcleo. Suas mãos ao redor da cintura dela, ele a penetrou com força, enchendo-a a cada movimento. O prazer o atingiu de uma só vez, como uma tempestade se formando e rompendo sobre os campos. Ele perseguiu essa sensação, indo mais rápido, penetrando-a mais forte, mãos segurando firmemente sua cintura. Ele saiu de dentro dela pouco antes do clímax, derramando-se quente sobre sua mão novamente, seus dedos se flexionando contra a cintura dela enquanto gozava. A sensação se espalhou por ele, começando no fundo de

A sensação se espalhou por ele, começando no fundo de seu abdômen e fluindo através de seu núcleo. Ele ofegou e se acariciou enquanto ela o observava, os olhos de Saoirse nele enquanto ele se aliviava.

Depois que os últimos tremores percorreram seu corpo, ele a puxou para perto e eles afundaram juntos na pilha de cobertores diante da lareira.

Por um tempo depois disso, eles ficaram juntos diante do fogo, segurando-se um ao outro no macio cobertor de lã no chão. Ele pensou em Saoirse muitas vezes — mas não assim, não no rescaldo do prazer. Segurá-la não fazia parte de suas fantasias, mas ele sabia que a partir de então, sempre a imaginaria assim — exposta diante dele, seus braços ao redor dele, seus lábios pressionados contra os dele.

Lá fora, a chuva e o vento haviam parado, e o sol espiava por trás das nuvens escuras.

— Você deveria ir — ele murmurou. — Já passou da hora de você voltar para casa.

— Eu não deveria ir — ela disse, colocando um beijo no ombro dele. — Eu deveria ficar assim para sempre.

— Seus pais saberão que algo está errado. — A verdade dessa afirmação trouxe algo frio e desagradável em seu estômago. Por todo o desejo que sentia por Saoirse, ele sabia que não deveria tê-la assim. E apesar de como ela o queria de volta, isso não deveria acontecer novamente.

— Sim. Você está certo. — Ela ficou um pouco mais depois disso, nos braços dele. Ele a observou se vestir com algum pesar, mas guardou aquele sentimento em um canto de sua mente.

Essa coisa que eles haviam feito mudou o relacionamento entre eles, mas a mudança não precisava ser aparente para mais ninguém além deles. Para o mundo além deles, eles ainda tinham seus lugares. O dele era ser um fazendeiro de Kildarroch, e o dela era filha de uma família maior do que a dele. Sua garganta se apertou quando ele a observou sair, suas costas voltadas para ele enquanto ela caminhava para casa através da floresta.

Ele a veria novamente no dia seguinte. Hoje permaneceria em suas memórias para sempre — e permaneceria lá. Ele ficou acordado por longas horas naquela noite, o toque de Saoirse ainda no centro de sua mente.

 

 

 Continua....

 

Tradução livre de podcast publicado originalmente no Dipsea.

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