Elas I
Histórias eróticas para mulheres livres. Se inspire e desperte a sua imaginação para sentir na intensidade que você deseja. Contos para gozar, se deleitar. Na vida, no quarto e na cama.
Elas se encontraram em um estágio e tiveram uma química explosiva. E no reencontro, falam sobre todas suas experiências sexuais lésbicas.
- A gente não deveria estar fazendo isso...
- Não se preocupe.
- Tem certeza que você fechou a porta?
- Sim. Agora fica quieta e me beija.
Ana fazia questão de ser assim. Curtir o perigo, brincar com o fogo. E como sempre, eu seguia. Fazia o que ela mandava. Ela me agarrou e colocou a mão por baixo do meu jeans, empurrou minha calcinha de lado e mexia no meu clitóris. Eu segurava na maçaneta tentando não gritar. Ela movia rápido, em círculos. Do jeito que eu gostava - sem pausa
- Porque você tem que ser tão gostosa?
- Puta que pariu... puta merda... - não tinha passado 3 minutos naquele armário e eu sentia que estava gozando. Só ela conseguia fazer isso.
Anos depois, nos reencontramos num café para atualizar a conversa. Que saudade da minha ex.
- Nossa, aquela vez foi foda. Valeu a pena?
- Porra, sim. Era um estágio merda, mas o sexo compensou.
- Você já tinha transado assim, em público?
- Ah, acho que no ensino médio, com uma amiga. Tipo, não era sexo, sexo. Era esquisito.
- Todo mundo é esquisito no ensino médio.
- É, a gente não podia nem beijar direito. Tipo, ela não deixava. Não podia tocar nela. Sei lá, ela era religiosa e acho que estava em negação...
- Caramba...
- Ela falava que não queria viver com o estilo de vida do lesbianismo. Uma vez ela me disse que a vagina dela tava pegando fogo e eu tinha que colocar gelo ali. Coloquei e fiquei esfregando. E aí depois tivemos que ajoelhar e rezar juntas pelo pecado.
- Gente, que isso!
- Na verdade dava um tesão do caramba, até termos que rezar.
Nós não conseguíamos nos encontrar e conversar sem falar de sexo. Era sempre assim.
- Então quem foi a primeira pessoa que você transou e não foi esquisito?
- Cara, faz uns 5 anos.
- O quê?
- Sério. Eu não transei com ninguém na faculdade. Aí conheci a Yasmin e tivemos uma química fortíssima e o timing foi ótimo. Ela estava saindo de um relacionamento e precisava de amor e carinho. Eu estava pronta para dar. Foi aquele amor intenso, sabe? Mas foi intenso demais.
- E o que você precisa hoje em dia? - ela disse, colocando a mão na minha perna por baixo da mesa.
- De uma foda que tire do eixo.
- Isso posso te dar. Me encontre nesse endereço, 18h.
Puta que pariu...
Na continuação do conto, elas se encontram no endereço misterioso para um novo e explosivo encontro. Como vai ser dessa vez? Descubra.
(Veja a continuação do Conto Elas II)
Conto sexual traduzido livremente de podcast publicado originalmente no Dipsea. Escute o áudio original.