Dias de janeiro
Histórias eróticas para mulheres livres. Se inspire e desperte a sua imaginação para sentir na intensidade que você deseja. Contos para gozar, se deleitar. Na vida, no quarto e na cama.
Não fazia nem um dia que se conheciam, ambos de visita na casa de veraneio de um casal de amigos e ela podia jurar que sabia exatamente a temperatura que seus dedos tinham.
"O mais profundo é a pele, o mais profundo é a pele, o mais profundo é a pele”: repete três vezes para ver se faz voltar a imagem nítida daquela tarde do último verão. O corpo dele molhado depois do banho de mar. Salpicado de gotículas minúsculas que refletem o sol e logo evaporam. A vontade inexplicável de lamber uma por uma. Não fazia nem um dia que se conheciam, ambos de visita na casa de veraneio de um casal de amigos e ela podia jurar que sabia exatamente a temperatura que seus dedos tinham. Delirava imaginando um a um percorrendo seu corpo quente, a pressão que faziam.
Naquele almoço no meio de janeiro, na mesa posta debaixo da videira, sentiu, pela primeira vez, o roçar de suas pernas, despretensiosamente. Encostando, esbarrando, entrelaçando sem querer. Ela percebe que já está meio alta. O vinho enrubescendo as bochechas e derretendo as vergonhas. Uma tarde inteira de quases. De insinuações. Olhares cruzados. Passa das quatro quando todo mundo se levanta. Alguns se esparramam no sofá, outros decidem dar um pulo na praia. Ela fica para arrumar a bagunça. Limpa a mesa, empilha os pratos, ruma para a cozinha. Está apoiada na pia quando sente o pressionar do seu corpo por trás. Com força. Todos os pelos da nuca eriçando. Os lábios tocando suavemente os ombros. A língua quente. As mãos fortes descem do pescoço à cintura, apertando-a. Ele a vira de frente e sem cerimônia suga devagar seus mamilos por cima da blusa branca. Primeiro de levinho e depois alternando com pequenas mordidas. Empapa o tecido da blusa de saliva e aperta seus seios. Se beijam na boca com vontade.
Ele a pega no colo e a coloca em cima da bancada. Desce para beijá-la inteira. Desliza sem pressa das escápulas aos joelhos. Começa a levantar delicadamente sua saia. Devagar. Ela pressiona a cabeça dele contra sua pélvis. Quer engoli-lo por completo. Sente o corpo esquentar e esfriar esquentar e esfriar. Alguém acorda na sala, o barulho invade a cozinha e preocupados, mas completamente excitados, decidem se embrenhar pelos corredores e continuar o que começaram. Não conseguem chegar ao quarto. Se empurram contra uma parede qualquer e, num movimento súbito, ele levanta sua saia, coloca a calcinha para o lado e, aos poucos, vai entrando dentro dela com os dedos. Um de cada vez. Primeiro lento, depois mais rápido. Tira a camisinha do bolso, abre sua calça e a levanta para entrelaçar as pernas em sua cintura. Ela sente as costas grudadas na parede gelada. Mistura de calor, suor e desejo.
É penetrada. Um movimento frenético para cima e para baixo. Parece que vai desfalecer, mas é só tesão misturado ao medo de ser descoberta. Mais fundo, devagar. Êxtase. Seu gozo vem primeiro. Frenesi. O corpo inteiro explode para depois se soltar em suspiros aliviados. Não foram pegos no flagra. Excitado com seus gemidos, o gozo dele vem em seguida. Potente. Então, ouvem as pessoas chegando da praia. Ainda entrelaçados no corredor. Ainda roçando as pernas. « O mais profundo é a pele, o mais profundo é a pele, o mais profundo é a pele », repete três vezes, debaixo das cobertas enquanto goza em pleno inverno pela segunda vez com as memórias daquela tarde do último verão.
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