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Caubóis II

Histórias eróticas para mulheres livres. Se inspire e desperte a sua imaginação para sentir na intensidade que você deseja. Contos para gozar, se deleitar. Na vida, no quarto e na cama.

Ela me falou com todas as letras que me queria. Mas eu era seu chefe e tínhamos muito trabalho para fazer. Mas como eu resistiria? 

Eu encontrei com a Heidi há cinco semanas atrás, no começo do verão. Na primeira semana praticamente não nos falamos. Ela tinha uma natureza independente, calma, uma maneira de impor respeito com os cavalos. E comigo era a mesma coisa. 

Eu tinha levantado cedo semana passada, e andei para a sede para passar o café. Ela já estava ali, soprando o vapor do café na sua caneca. 

- Não consegui dormir. Tem mais café ali para você. 

As pernas delas estavam cruzadas e ela estava sentada no banco alto, com um suéter marrom. 

- Posso me juntar? - perguntei.

Ela foi para o lado e eu sentei do seu lado, segurando minha caneca de porcelana com a outra mão. Nós conversamos até a lua desaparecer e dar lugar para o sol. Quando a conversa parou, acho que ela sentiu que eu estava prestes a levantar. Então ela se inclinou e me deu um beijo suave, mas firme, direto na minha boca. Ela foi para trás por instante para estudar a minha reação. 

- Heidi, não deveríamos, você está trabalhando aqui... 

Ela levantou devagarinho e se encostou na escadaria do nosso lado, olhando para mim. 

- É, acho que isso faz sentido. 

Ela passou por mim empurrando meu chapéu de caubói para baixo e correu pela escadaria acima. Alguns dias depois, eu achei um bilhete na minha mesa - tinha sensação que era dela mesmo antes de abrir. Estava debaixo de um peso de papel. 

"Eu estava pensando sobre o sonho que você me contou. É uma decisão muito íntima deixar uma pessoa entrar nos seus pensamentos como você me deixou. Então eu achei que era uma boa decisão você saber dos meus sonhos. Neles, nós estamos andando a cavalo em pleno galope. Meu cabelos voam enquanto meus dedos encostam na crina do cavalo. As suas coxas me apertam e me asseguram, com suas pernas ao redor das minhas. E depois nós estamos em um banheiro. Talvez seja seu, ele está todo cheio de vapor de banho. Você me empurra para dentro da água e nós deixamos nossas roupas molhar antes de nos despirmos, nos beijando com força, vorazes, com fome. Eu sei que você acha que nós não deveríamos. Mas acho que você pensa demais. 

Heidi"

Eu fechei o bilhete rápido. E abri de novo. Parecia um objeto perigoso nas minhas mãos, algo que eu deveria esconder. 

Não tinha ideia do que deveria fazer a seguir. Como eu faria esse sentimento de tesão ir embora? Não. Eu queria sentir nós dois na água. Sentir as pernas dela enquanto galopavamos no cavalo. Queria sentir o cabelo dela na minha cara. Ela tinha a mente bem clara do que gostaria de fazer comigo. E eu queria saber tudo sobre ela. 

Naquela tarde, estava nublado e as nuvens de tempestade se formavam à distância. Estava esfriando rápido. O solo fofo afundava sob minhas botas. A porta do estábulo estava escancarada. Eu conseguia ver ela trabalhando nos fundos. E eu tinha o bilhete dela guardado no bolso na minha jaqueta jeans. Ela deve ter escutado o farfalhar da minha bota. Ela apareceu na porta, de repente, como se tivesse flutuado. Ela balançava a corrente de ouro no seu pescoço. 

- Recebeu o bilhete?

- Sim, e eu não sei o que eu falo...

Eu me toquei que ela não ligava muito para o que as outras pessoas pensavam. Era muita autoestima, e eu não sabia o que fazer com aquilo. Eu tirei o bilhete do meu bolso. 

- Eu acho que você deve ficar com isso de volta.

- Por quê? 

- Porque eu acho melhor você repensar sobre isso. 

- Tá bom. Se você insiste...

Ela pegou o bilhete de volta e dobrou, até ficar pequenininho o suficiente para ela colocar dentro do sutiã. Ela fez questão que meus olhos seguissem o que suas mãos estavam fazendo. 

- Hm... tá de olho..

- Heidi...

- Tá, tá, entendi. Somos só amigos. 

- Tecnicamente, sou seu chefe. 

Ela girou nos seus calcanhares e voltou para a sede, pisando forte. 

A chuva veio no meio da noite. Dava para escutar os raios e ver as luzes na calada da noite. Eu estava deitado na cama, escutando a chuva bater com força no telhado - quase dormindo. Sonhei com ela em uma camisa minha, toda molhada, os mamilos escuros e duros. Ela olhava para o céu e passava as mãos nos cabelos, encharcados. Acordei com uma ereção enorme. Puta merda. 

Sabia que hoje teria um longo dia de trabalho - a tempestade quebrou uma série de árvores no fundo da propriedade e algumas estradas estavam bloqueadas. Quando eu pedi para alguém me ajudar, Heidi foi a primeira a se voluntariar. Nós pegamos a estrada e ela estava ocupada, vendo que o sinal do rádio não estava pegando. 

- Tempestade louca noite passada. 

- Você conseguiu dormir?

- Não. Tempestades me deixam inquieta, no bom sentido. 

- Eu gosto delas também. Ok. Chegamos. 

Trabalhamos em silêncio, tirando uns galhos grandes. Eu gostava da companhia dela. Mesmo que não tivéssemos nada para falar. Eu me abaixei e peguei um galho grande. Ela estava bem atrás de mim. Como uma sombra. Senti a presença dela e parei em pé, quieto. 

O silêncio falava volumes. 

Derrubei o galho da minha mão no chão, virei e a beijei como sempre quis ter beijado. Com força, agarrando o corpo dela e levantando, com suas pernas agarradas no meu torso. Ela segurava minha cabeça e abria a boca para me dar mais espaço. Sua língua sob a minha. Ela parou e suspirou algo no meu ouvido, mas não escutei. Ela me deu a mão e de repente, estávamos no banco de trás do carro, ela completamente nua. Heidi começou a tirar minha camisa, com sua cabeça contra meu peito. Abri uma camisinha que estava no meu bolso e comecei a colocar.

Ela levantou e se apoiou com os cotovelos e vi que os seios dela eram exatamente como no meu sonho. Mamilos duros e escuros, sua pele bronzeada. Enquanto beijávamos, sentia meu pau completamente duro nas suas coxas. Ela pegou minhas mãos e colocou nos seus mamilos. Eu brincava com eles com minha boca, mordiscando levemente enquanto colocava dois dedos na buceta dela, completamente molhada. Ela gemia baixo, levemente rouca. Ela estava molhada e meu pau mal esperava por entrar naquela buceta perfeita. Queria me assistir entrando e saindo de dentro dela. 

- Me fode logo. Vai. 

Entrei dentro dela e comecei a ir rápido, de uma vez. Ela segurava as minhas nádegas enquanto gemiamos alto - ninguém nos escutava no meio da floresta. Estava praticamente sem ar, e ela me segurava, me sugava, me demandava. Naquele momento, eu era seu. Senti a buceta dela apertar e vi que não duraria muito mais tempo. Ela começou a circular o clitóris rápido e senti um molhado na minha perna. Ela levantou rápido e sentou no meu pau. 

- Agora é a sua vez. 

Sentava sem dó, sem piedade. Não demorou muito e gozei dentro da camisinha, com um beijo forte dela. 

- Eu disse que valeria a pena...

 

Fim.

 

Conto sexual traduzido livremente de podcast publicado originalmente no Dipsea. Escute o áudio original.

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1 comentário

Ótimo…que venha mais histórias assim!!!

Edeilza 21 fevereiro, 2021

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