Bella mia
Histórias eróticas para mulheres livres. Se inspire e desperte a sua imaginação para sentir na intensidade que você deseja. Contos para gozar, se deleitar. Na vida, no quarto e na cama.
Um casal viajando para Toscana, depois de dois anos na quarentena. Um italiano irresistível que divide a casa com casal e traz vinhos maravilhosos. O que pode acontecer?
Meses planejando. Anos juntando dinheiro. Finalmente eu e Bruno estávamos na nossa sonhada viagem de carro na Toscana, na Itália. Foram quase dois anos presos em casa, depois da pandemia de coronavírus, e tudo o que mais queríamos era viajar e descansar - comemorar em grande estilo.
O sol laranja iluminava o capô do carro vermelho alugado. A região da Toscana era exatamente como imaginei: bucólica, com tons de verde outonais, uma imensidão enorme da plantação de uvas. Conseguimos sentir o cheiro da plantação - a promessa de vinhos incríveis me fazia salivar.
Olhei pro lado e vi Bruno, meu marido, dirigindo com calma, um sorriso contente nos lábios. Aqueles dois anos foram tensos pra ele: ele era médico e estava na linha de frente do Hospital Santos Drummond. Ele tinha apenas 30 anos e em dois anos, seu cabelo tinha ficado quase completamente branco.
- Eu quero morar aqui.
- Eu também, Bruno, eu também… - disse dando as mãos para ele.
Nós estávamos estacionando perto do Airbnb que tínhamos alugado, na área rural de Siena: uma vila em uma fazenda com imensas plantações de uva cabernet. A proprietária, com uns 50 e poucos anos, era uma senhora simpática, e avisou que seu sobrinho estava hospedado também em outro quarto.
Chegamos mortos de fome e fomos logo ao mercado local comprar pão, azeite, queijo, cogumelos e tomate para fazer bruschettas. Quando na Itália, sejamos como os italianos. Estávamos na cozinha, montando as torradas no tabuleiro quando entra um homem alto, barba para fazer e olhos azuis penetrantes. Ele era tão gato que eu quase joguei as bruschettas prontas para entrar no forno no chão: fiquei completamente desconcertada.
- Buonasera! Vocês são os brasileiros que estão hospedados aqui né? Prazer! Sou Francesco, sobrinha da Agripina, não sei se ela avisou que eu estaria aqui. Fiquem super à vontade!
Ele arranhava o inglês com aquele sotaque italiano incrível. Sua voz, grossa mais convidativa, me dava cambalhotas no ventre.
- Prazer! Sou Bruno, sim, ela avisou! Muito legal te conhecer.
- Sim! Sou Isa, você quer bruschettas? - eu não conseguia pensar mais nada pra falar. Essa era ótima. Oferecendo um italiano bruschettas feitas por uma brasileira.
Ele deu um sorriso largo
- Se sobrar algumas, vou adorar provar. Trouxe esse vinho aqui pra vocês.
Puta que pariu. Era um um Cantina di Montalcino, um Sangiovese maravilhoso.
- Cara, que isso! Que presentão! - disse Bruno, boquiaberto.
- Imagina! Eu trabalho representando vinhos, é um prazer beber com novos amigos.
Sentamos juntos na mesa e começamos a entender melhor quem nós éramos. Bruno e Francesco conversavam animadamente - Francesco ficou interessado em saber como foi atender no Brasil durante a crise do coronavírus e Bruno só queria falar de vinhos.
Eu mal conseguia falar, e não era por mal: fui me tocando que eu estava com um tesão incrível pelos dois homens na minha frente. Não sabia se era o vinho falando, o cheiro dos tomates frescos da bruschetta ou o jet lag, mas eu só conseguia pensar em nós três juntos, embaixo das sombras das árvores sinuosas da fazenda.
- E você, Isa? - Francesco me olhou, com aqueles olhos azuis que eu queria mergulhar dentro.
- Eu? Ah, sou uma humilde designer. Nada muito chique. Tive alguns clientes na pandemia, mas agora a última coisa que eu penso é trabalho. Quero viver a vida.
- Intensamente, né, amor?
- Intensamente.
Quando fomos para a cama, eu e Bruno, ele me perguntou o que eu achei de Francesco. De novo, não sei se era o vinho falando, mas disse a verdade.
- Na hora que vi vocês conversando, imaginei os dois me comendo.
Sem reação na hora, o Bruno soltou uma risada e me deu um tapinha na bunda.
- Quem sabe acontece?
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Eu acordei de manhã com uma leve ressaca, porém contente. Bruno estava já de pé, animado.
- Bom dia amor! Depois do café, topa uma piscininha antes de sairmos?
- Bom dia… Sim. Hoje na real não queria nem sair, queria relaxar.
- Perfeito. O Francesco trouxe mais vinho pra gente. Desce lá que estamos te esperando.
O que ele quis dizer com isso?
Tomei meu café e abri as cortinas da sala. Lá estavam os dois, Bruno de calção, Francesco de sunga. “Eu não tenho roupa pra esse evento” - pensei rápido. Será que rolaria alguma coisa? Eu e Bruno já tínhamos nos aventurado antes, no nosso namoro e depois nunca mais. Não era por nada, mas porque não tínhamos tido uma oportunidade. E essa parecia ser a perfeita.
Coloquei um biquíni cortininha branco com uma saída de praia transparente. Se é pra causar, vamos causar.
Quando abri a varanda, os dois viraram para trás. Bruno deu um sorrisinho: ele me conhecia de a cabo a rabo e sabia minhas intenções. Francesco me olhou rapidamente e vi seu olhar azul brilhar.
- Bongiorno, bella. - falou Francesco
- Bongiorno. Perdi muita coisa?
- Estávamos esperando você - disse Bruno.
Sentei no meio dos dois, na parte rasa da piscina. A imensidão da fazenda deserta e o sol brilhando sob nós.
- É? O que eu perdi?
- Francesco estava falando como achou a gente bonito quando chegamos. Que imagina que brasileiros fossem gatos - mas não tão gatos.
- Com todo respeito.
- Obrigada Francesco. Sabe que eu e Bruno achamos a mesma coisa de você? - falei, passando a mão no seu peito nu.
- E o que podemos fazer com essa informação? - Francesco disse, passando a mão por trás das minhas costas.
- Acho que talvez o que queríamos fazer desde o instante que te vimos - Obrigada, Bruno!
Aconteceu tudo muito rápido: Francesco me beijou enquanto sentia a mão de Bruno tirando o laço do meu biquíni nas costas. Eu passava a mão na ereção do Bruno, sob o calção, enquanto Francesco passava as mãos no meus mamilos.
Paramos de nos beijar e nos olhamos, o brilho no olhar de Francesco se intensificava. Senti a mão de Bruno na minha calcinha e Francesco começou a lamber meus mamilos. Bruno sabia o que fazia. Circulava rápido meu clitóris: eu odiava movimentos lentos - tudo comigo era rápido. Ele parou e eu gemi de raiva.
- Calma, Isa…
Ele colocou o pau na minha frente e eu não pensei muito: o chupava rápido, enquanto sentia Francesco tirar minha calcinha e começar a me chupar: lambia meus lábios, meu clitóris, enfiava a língua na minha vagina. Caralho, ele sabia o que tava fazendo. Senti Bruno quase gozar e parei.
- O troco vem.
- Porra Isa. Você vai ver.
Francesco ria entre minhas nádegas, me dedando. Bruno se posicionou do lado dele e meteu em mim, comigo de quatro, segurando a espreguiçadeira. Francesco sentou e eu comecei a lamber seu pau - grosso, grande, lindo.
Nós três entramos em um ritmo: Bruno metia na medida que eu chupava Francesco, sem parar. Sentia que naquele momento, eu poderia explodir: de felicidade, de gozo, de vivacidade. Era gostoso demais. Era intenso demais.
Francesco veio primeiro, na minha boca. Eu não aguentei e soltei um gemido alto, com Bruno me comendo. Bruno soltou um “porra!” em português e gozou.
Deitamos na parte rasa da piscina rindo, nus, saciados. Nos abraçamos.
Isso que é vida.
...
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