Atrás da porta fechada IV
Histórias eróticas para mulheres livres. Se inspire e desperte a sua imaginação para sentir na intensidade que você deseja. Contos para gozar, se deleitar. Na vida, no quarto e na cama.
A mensagem caiu na caixa postagem e saiu pelo alto falante da Alexa:
- Oi, aqui é o Lucas. Eu vi sua mensagem. É engraçado que você me mandou mensagem justamente na hora que eu estava pensando na noite em que todos nós nos conhecemos. Aquela festa tava um saco, mas vocês compensaram por tudo. Eu me diverti muito com vocês. Vocês tem uma energia incrível como casal, sabia? Eu vou estar essa semana por aí, se vocês quiserem me encontrar de novo...
- Eu curti esse cara.
- O que ele disse? Não tava escutando, tô aqui no banheiro...
- Ele disse que vai vir aqui pra cidade.
- Ah, sim, tô aqui focada no delineador, hahaha.
Ele caminhou até a porta e deu um assobio longo.
- Deixa ver. Nossa, seus olhos estão lindos.
- A mágica da maquiagem, amor.
- Você é gata de qualquer jeito.
Trocamos um beijo rápido. Como eu amava ele. Escutamos o celular tocar.
- Ah, deve ser ele.
- Nossa, foi rápido.
- Mas ainda temos alguns momentos juntos...
- Vamos relaxar na cama até ele subir. Eu quero você só pra mim por um minuto.
Subimos na cama com um edredom fofinho ao nosso redor e ficamos abraçados.
- Você está animada?
- Tô, tô sim. Mas como eu falei: eu sei que o Lucas gosta de dominar e eu curto isso. Mas eu quero que você controle a situação.
- Pode deixar.
Ouvimos a campainha tocar e rapidamente fui ali pra porta e tirei meu roupão, ficando só de lingerie champagne.
- E aí cara?
- Fala, entra.
- Porra, nossa, Jayda, é bom te ver também - ele disse, praticamente babando.
- Devemos começar como da última vez? Um vinhozinho, algumas regras antes de brincar?
- Vamos. Por mim agora.
- Porque você não fala primeiro Jayda? - disse Marcos, servindo o vinho.
- Bom, vocês sabem que não sou tímida. Eu falo o que gosto na hora. Mas se tiver algo que eu não gosto, uso a mesma palavra segura que usei da última vez. E você, Lucas?
- Não tenho muito o que dizer. Sou bem flexível, mas eu gosto de ser intenso.
- Eu não acho que isso vai ser um problema...
- Você quer algo específico de mim?
- Bom, quero que você e o Marcos se sintam confortáveis. Vem aqui, sentem os dois na cama. Porque não tiram a roupa antes?
Eles demoraram para tirar a roupa, colocando peça por peça no chão enquanto olhavam diretamente nos meus olhos. Já estava completamente molhada de antecipação.
- Mais alguma coisa?
- Estou cansada de responder. Prefiro que vocês falem o que eu deva fazer. Marcos, porque você não fala pro Lucas o que eu gosto?
- Você é muito mimada.
- E o que você vai fazer sobre isso?
- Eu achei que você gostasse de surpresas - disse Lucas, com a voz autoritária. Credo que delícia.
- Você aprende rápido... - disse, quase sem ar.
- Coloque as mãos pra cima, Jayda. Vou tirar o vestido. Vá devagar, ela curte cada sacanagem que você falar pra ela - disse Marcos para Lucas. - Não é verdade?
Acenei com a cabeça. Lucas veio me beijar, quase me devorando.
- Mais devagar Lucas. Beije o pescoço dela. Assim. Beije ela assim...
- Que lingerie incrível - disse Lucas.
- Eu queria que você visse que eu sou uma putinha linda e obediente.
- Você é maravilhosa. Quanto ao obediente vamos ver agora... Tira tudo.
Enquanto eu tirava tudo, ele passava as mãos nos meus mamilos e mordia.
- Eu vou primeiro.
Marcos começou a beijar minha vulva enquanto Lucas mordiscava meus mamilos. Eu não conseguia conter meus gemidos.
- Putinha obediente tem que ficar quietinha - falava Lucas no meu ouvido. Senti os lábios de Marcos no meu clitóris, sugando levemente, enquanto ele enfiava os dedos na minha buceta.
- O que você quer, putinha? me fala.
- Eu quero chupar o pau dele enquanto você me come - não dava mais pra fazer mistério - estava à beira de um orgasmo.
- Muito bem. Pare. Fique de quatro. Assim. Abra a boca. Mostre pra ele como você sabe chupar.
Coloquei o pau do Marcos dentro da minha boca de uma vez e escutei seu gemido nervoso. Senti o Lucas me penetrar por trás, sem dó nem piedade. Ótimo. Era assim que eu gostava. Estávamos em perfeita sincronia. Eu não ia durar muito assim, mas tinha que ter certeza que os dois iam gozar, junto comigo. Enquanto gozava, acelerei o ritmo e comecei a chupar mais forte o Marcos e senti o jato quente na minha boca.
- Puta que pariu! - gememos quase que em conjunto.
- Porra, essa última vez foi melhor que a última.
- Obrigada você, querido.
Fim.
Tradução livre de podcast publicado originalmente no Dipsea. Escute o áudio original.
Foto por Wilhelm Gunkel via Unsplash
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