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Atrás da porta fechada II

Histórias eróticas para mulheres livres. Se inspire e desperte a sua imaginação para sentir na intensidade que você deseja. Contos para gozar, se deleitar. Na vida, no quarto e na cama.

- Oi amor.
- Oi! Tô aqui!

Ele entrou no banheiro e me viu deitada na banheira, coberta de espuma e com vinho branco do lado. Eu merecia aquele momento de paz.

- Nossa, que delícia de banho...
- O trabalho foi tenso hoje, nossa. Tava precisada. Eu tô tirando um tempo pra relaxar e descansar minha cabeça.
- Bom, se você quiser que eu ajude com isso...
- Ah é?
- Sim. Eu trouxe algumas coisas novas para você. Porque você não se seca e vem ver o que comprei?

Ele saiu do banheiro e eu comecei me secar. Hoje era dia. Saí do banheiro completamente nua, meus pés ecoando no chão de taco. Ele se virou e ficou surpreso, com os olhos semicerrados.

- Uau!
- É, me toquei que não tinha motivo pra me vestir...
- Não se mexa. Deixa eu te admirar por um segundo. Meu Deus, que mulher. Posso te girar pra ter uma visão panorâmica?
- Claro que pode. A vista é livre.

Enquanto ele me girava, senti o calor do seu corpo emanar sob o meu. Meus mamilos se enrijecerem e senti arrepios deliciosos na minha nunca, enquanto ele me observava de costas.

- Você é tão perfeita... Eu amo esse cantinho onde suas costas encontram seus quadris, você tem essas duas covinhas lindas em cima da bunda.
- E essa parte aqui? você gosta? - disse, pegando a mão dele e colocando na minha vulva.
- Hmmmm... amo... vem aqui.

Girei e fiquei de frente para ele, na frente da cama, e comecei a tirar as coisas da sacola ao seu lado. 

- Você sabe o quanto você me excita? O poder que tem sobre mim? - ele disse, colocando o tecido gelado e delicioso no meu ombro.
- Hmmmm que tecido gostoso. É seda? Você vai me vendar com ele?
- Só se você se comportar.
Tirei da sacola uma mordaça em formato de bola. Eita. Hoje tem.
- E isso aqui? Nunca usei uma mordaça antes...
- Sim, porque você sabe que eu amo te ver implorando. Mas tudo tem uma primeira vez.
- Mas eu acho que você não quer ter poder nenhum hoje. Ser submissa.
- Sim...



Nos beijamos.

- Vai pra cama. Não me faz falar de novo. Isso. Agora vira de barriga para baixo e olha ali para parede. Coloque as mãos atrás das costas.
Eu amava esse jogo. Resolvi resistir para ver o que acontecia.
- Não me faça repetir o que já disse. Vou contar até três.
Fiquei imóvel e dei um sorriso safado para ele. Eu amava isso até demais.
- 1, 2, 3... - um tapa ressoou pelo quarto. Nesta altura, estava completamente molhada.
- Você ama isso né? Ótimo. Bom. Primeiro eu vou amarrar isso aqui ao redor dos seus olhos. Você não vai poder usar a palavra de segurança quando tiver com a mordaça na boca, tudo bem?
Consenti com a cabeça.
- Então, se quiser parar, vai ter que levantar sua mão assim. Exatamente. Boa garota. Coloque a venda, isso. Agora vire de costas. - ele disse, enquanto subia em cima de mim com a mordaça.
- Por favor, vai logo...
- Cade os modos? Você é muito impaciente.
- Por favor.... eu preciso muito disso...
- Melhorou. Antes de eu colocar isso na sua boca, preciso saber até onde você vai. Qual é seu limite. Quero que fique confortável.
- Eu quero tudo. Tudo o que você poder me dar. Eu faço o que você quiser...
- Eu vou colocar isso aqui em você agora. - senti as tiras couro ao redor da minha cabeça e abri a boca, mordendo a bola de silicone.
- Hmmmm, você fica tão linda deitada assim... - ele disse, encostando a mão na minha vulva. - Como você tá molhada... Eu quero que você se toque. Quero você libere toda a tensão. Relaxa, não pensa, só curte...

Mesmo com a bola na boca, gemia abafado. Comecei a me tocar - primeiro meus lábios externos, depois internos, depois meu clitóris, espalhando toda minha lubrificação natural.

- Como você é gostosa, eu disse pra mim mesmo que não ia te tocar mas eu não resisto a essa buceta. Eu só queria meter o pau em você quando você estivesse escorrendo na cama, mas quero muito te tocar.

Meu tesão aumentava e aumentava, e sentia que a minha mão não era o suficiente. Como ele amava me provocar...

- Sabe o que estou fazendo? Me masturbando enquanto penso como seria a sensação da sua boca ao redor do meu pau... Eu quero te fuder até você esquecer seu nome.

Senti ele começar a penetrar enquanto tocava no meu clitóris. Cacete, eu ia gozar ali mesmo.

- Você está tão molhada... Isso, respira com calma. Deixa meter em você.

Senti o pau dele dentro de mim enquanto gemia entre a mordaça. Ele ia mais rápido mais forte, e puxava levemente meu cabelo, enquanto mordia meu pescoço. Todos os meus sentidos estavam sobrecarregados com ele dentro de mim. Não ia durar muito mais tempo.

- Você vai gozar, vai? Isso... aperta meu pau... porra, vou gozar também...

Senti seu sêmen jorrar ao mesmo tempo que gozava. Nós dois estávamos exaustos, contentes e eu estava completamente suada, ainda amordaçada. Ele riu e tirou as tiras de couro da minha cabeça.

- O que foi isso? Cacete, você tava inspirado hoje!
- Isso porque não viu o que vai ter na sacola na semana que vem...

O que vai aparecer na bolsa dele no próximo encontro? Vai ser uma nova punição? Descubra. 

(Veja a continuação do conto)

 

Tradução livre de podcast publicado originalmente no Dipsea. Escute o áudio original.

Foto por Ava Sol via Unsplash

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